O encerramento oficial das atividades da USAID uniu Obama, Bush e Bono Vox em protesto contra o fim da agência. Essa união facilita a compreensão do fato. Se Obama, Bush e Bono estão juntos por alguma coisa, você já sabe que o certo é o contrário.
O governo Donald Trump expôs o escândalo do uso da causa humanitária para finalidades escusas. Não de forma isolada, mas de forma sistemática, a USAID colocou seu orçamento bilionário a serviço de politicagem. Abarrotar os cofres de ONGs ao redor do mundo com o pretexto de promover valores da agenda woke não tem outro nome senão politicagem (na melhor das hipóteses).
Graças à devassa promovida por Trump e Elon Musk na USAID, ficamos sabendo que veio de lá a famigerada cartilha da “desinformação” e outros pecadilhos inventados para perseguir e censurar. E não foi só a formulação da pérola. A USAID tratou de disseminar e instrumentalizar o uso desse truque mundo afora, através de convênios e parcerias com entidades locais - públicas e privadas. Essa ação que gerou as formas mais conhecidas atualmente de controle da opinião pública através de intimidação nas redes sociais foi realizada em nome da “ajuda humanitária”.
Claro que a imprensa falida aproveitou o momento para dizer, pela enésima vez, que Trump é mau
Claro que a imprensa falida aproveitou o momento para dizer, pela enésima vez, que Trump é mau. Um sujeito desumano que não quer socorrer os necessitados. Alguns veículos até se aventuraram a publicar projeções do número de mortes decorrentes do encerramento da USAID. Uns divulgaram que serão cerca de 14 milhões de mortes, outros publicaram que serão em torno de 300 mil mortes. Responsabilidade é tudo.
Esse segundo dado foi divulgado por Bono Vox no podcast de Joe Rogan, um dos mais assistidos nos EUA. O cantor “consciente” do U2 ressalvou que não tinha certeza plena, pois se tratava de uma projeção. Perfeito. Ele poderia ter acrescentado que o mundo vai acabar, só falta confirmar a data. E já que estamos diante de tanta ética e rigor científico a serviço do humanismo, Bono poderia ter oferecido ao público também uma projeção de quantas mortes teriam sido evitadas se a USAID não tivesse enterrado rios de dinheiro na gigantesca burocracia woke. Mas ele estava no programa de Rogan para divulgar o novo documentário sobre ele mesmo, e com certeza conseguiu chamar bastante atenção.
Conforme a medida administrativa divulgada pela Casa Branca, as ações de ajuda humanitária passarão a ser responsabilidade do Departamento de Estado. Será um bom programa? Só vendo para saber. Mas a imprensa propagandista já concluiu que será terra arrasada no campo da ação social, a julgar pelas manchetes com sotaque de panfleto do Obama. Nenhuma novidade, considerando que o primeiro mandato de Trump alcançou bons indicadores socioeconômicos, inclusive refletidos na aprovação do governo entre os mais pobres, e a propaganda garante que foi um governo elitista, insensível, desumano, etc. O “New York Times” economizaria um dinheirão se desse todas as manchetes para o Robert De Niro escrever. Com revisão do Bono Vox.
Chega a ser intrigante como tanta gente de boa-fé ainda acredita no que lê e assiste na imprensa tradicional. Tudo bem que existe a força do hábito, mas o nível de manipulação já se tornou grosseiro até para o mais distraído. O bailado entre as candidaturas patéticas de Joe Biden e Kamala Harris, ambas apresentadas como a solução mais sólida e segura para o mundo, confirmou a hegemonia do jornalismo circense. Se o respeitável público não atualizar seu discernimento, vai ficar fácil demais chamar de ódio qualquer expectativa pela verdade dos fatos.