Tem crescido o número de pessoas que se dizem pessimistas não só com os resultados concretos da 30ª Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 30, como chegam até a apostar que essa Conferência seja de fato realizada na cidade de Belém do Pará, como está prevista para acontecer entre 10 e 21 de novembro próximo.
Reuniões de emergência têm sido realizadas para discutir não só os custos elevadíssimos, como a possibilidade de a cidade nortista apresentar, em tempo hábil, condições mínimas para a efetivação do evento. De fato, pelo que é mostrado nas diversas reportagens nacionais e internacionais, é que os custos previstos e bancados pela ONU estariam cinco ou seis vezes acima da ajuda proposta pelas Nações Unidas. De acordo com o que tem saído das reuniões do Secretariado da Convenção do Clima das Nações Unidas, os problemas são de diversas ordens, a começar pelos preços cobrados para a acomodação dos participantes. O número de participantes por delegações tem sido reduzido em prejuízo dos trabalhos.
Diante do que vem sendo exposto aos participantes, diversos países têm insistido para que a Conferência não seja realizada em Belém. Alguns hotéis da cidade, diante da oportunidade única, estariam cobrando até 15 vezes mais do que os preços normais, igualando espeluncas a hotéis internacionais de seis estrelas. Em resposta, o Brasil tem rejeitado mudanças de local, afirmando que “não há plano B”, mas garantiu que uma série de medidas está em curso.
Todo o processo de preparar, minimamente, a cidade para receber a Conferência tem sido realizado à toque de caixa, as denúncias de superfaturamento em obras emergenciais têm sido frequentes. O mundo sabe dessa situação, que coloca, mais uma vez, nosso país como inseguro e suspeito para a realização de eventos desse porte. As autoridades que fingem nada saber, mais uma vez, voltam a falar no falso legado da COP 30 que será herdado pelos paraenses. Se formos levar em conta os legados prometidos pela Copa e pelas Olimpíadas, os paraenses podem ir se preparando para mais um engodo.
Alto Custo: O nome da farmácia reflete também o alto custo para os pacientes conseguirem a medicação. Não é possível que qualquer questionamento precise ser feito pessoalmente, tirando todos os envolvidos da sua rotina, enquanto um simples telefonema resolveria tudo. Hora de rever a rotina de atendimento.