test banner


test banner

O povo nas ruas e um socialista no poder

O povo nas ruas e um socialista no poder

Enquanto Lula fazia seu discurso mais socialista ao lado do neto de Fidel Castro, o maior tirano que o continente já teve, o povo patriota tomava as ruas do país de forma ordeira e pacífica para pedir liberdade. Lula atacava o dólar em evento do PT, com figurino cada vez mais "Maduro", e o povo brasileiro lotava a Paulista para pedir respeito às leis e agradecer Trump pelas sanções a Alexandre de Moraes.


Os mentirosos de sempre falaram em 37 mil pessoas, o que chega a ser ridículo. Dá para acreditar no Ortellado ou nos própios olhos, mas não em ambos. O sistema tenta diminuir a dimensão do fenômeno, mas a realidade se impõe: uma multidão foi às ruas e num clima diferente, de maior esperança e otimismo, agora que o todo-poderoso Moraes está mais acuado e "sangrando".


O anúncio da morte do bolsonarismo, feito pelo ministro Barroso, mostrou-se um tanto precipitado, como no caso de Mark Twain. O bolsonarismo segue vivo, mesmo com Bolsonaro em prisão domiciliar, sem poder dar entrevistas ou usar suas redes sociais. Governadores foram figuras ausentes nas manifestações, o que chamou certa atenção.


“O sistema tenta diminuir a dimensão do fenômeno, mas a realidade se impõe”


Quem quer falar em união da direita tem a obrigação de lutar pela anistia ampla e irrestrita, o que inclui Jair Bolsonaro. Só haverá eleição legítima em 2026 se o nome de Bolsonaro estiver nas urnas. Sua inegebilidade é patética e golpista. Há inclusive o risco de os Estados Unidos não reconhecerem nossas eleições se Jair estiver fora do pleito. Portanto, qualquer outra coisa que não exigir a volta de sua elegibilidade é oportunismo de quem quer substituir Bolsonaro, não unir a direita e restaurar a democracia.


O que vimos neste domingo foi uma espécie de "primavera tupiniquim", e dia 7 de setembro tem mais. O povo perdeu o medo, rompeu o marasmo e fez sua parte. A narrativa de que as sanções americanas dariam fôlego a Lula se mostrou exagerada, e sua rejeição segue 40% mesmo no DataFolha (deve ser muito maior na realidade). Enquanto isso, Eduardo Bolsonaro era um dos grandes heróis nas manifestações. Os tucanos não conseguiram emplacar o discurso de divisão na direita, até porque todos já sabem que eles não são direita, mas sim esquerda infiltrada.


Que essas manifestações sejam apenas o começo. É preciso deixar claro que o povo brasileiro não vai aceitar virar uma Venezuela de braços cruzados. Ainda mais agora que os americanos mandaram sua cavalaria em peso para nos ajudar. A bola está do nosso lado, e é hora de pressionar os senadores pelo impeachment de Moraes e os parlamentares todos pelo projeto da anistia. Só isso pode salvar a democracia brasileira.



Rodrigo Constantino - (Foto: EFE/ Sebastião Moreira) - Gazeta do Povo


Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem