Eles não te matam por ser extremista; chamam-te de
extremista para poder te matar. A desumanização sistemática
de parlamentares e figuras de direita por parte da velha mídia e de militantes
progressistas continua gerando consequências graves pelo mundo, algumas delas,
lamentavelmente, fatais. Charlie Kirk foi mais uma vítima
de uma esquerda que, de forma doentia, retrata conservadores
como inimigos da sociedade, indignos de compaixão ou até mesmo de viver.
Minutos após ser baleado enquanto promovia um debate
na Universidade de Utah, uma onda de orações pela
vida de Charlie Kirk inundou a internet, e até alguns que nem eram cristãos
postaram palavras de apoio, mesmo cientes da gravidade dos ferimentos. Por
outro lado, uma minoria se alegrava com a tentativa de assassinato, exaltava o
atirador e, posteriormente, passou a comemorar a morte de um dos principais
nomes do conservadorismo mundial e exímio defensor do debate saudável.
Tanto nos Estados Unidos, onde a tragédia aconteceu,
quanto no Brasil, figuras públicas de esquerda, como o escritor Eduardo Bueno, o
“humorista” Tiago Santinelli e o ator da Globo José de Abreu,
celebraram e/ou ironizaram a morte de Charlie. Cidadãos comuns também passaram
a fazer postagens minimizando a morte do americano e, posteriormente, desejaram publicamente o mesmo
para mim, além de me ameaçarem de morte.
Adalto Gaigher, estudante da Universidade Federal do
Espírito Santo, postou em sua rede social que iria “me matar a tiros”. Ele
chegou a ser preso após minha denúncia, mas ainda assim não houve nenhum
posicionamento por parte da UFES. Já o aluno de Direito da USP, Pedro Bala,
respondeu a uma das minhas publicações dizendo que eu deveria ser o próximo a
morrer. A empresa em que ele trabalhava, “Next Generation Of Lawyers”, reagiu
rapidamente e não hesitou em demitir o extremista.
A lista dos que desejam ou comemoram a morte daqueles
de quem não gostam não parou por aí. Foram expostos os comentários de Victor
Oliveira de Moraes, publicitário de Belém do Pará, que disse que eu “precisava
ser assassinado”, bem como os ataques de Heitor Benassi, aluno da PUC-RJ, que
questionou quem iria matar a mim e o governador Tarcísio de Freitas.
Em resposta à propagação explícita de ódio por parte
da esquerda, iniciei uma campanha para cobrar a responsabilização de todos por
suas próprias palavras e, felizmente, diversas empresas e instituições foram
firmes ao tomar as decisões cabíveis.
Zazá Pecego, stylist
sênior da Vogue Brasil, foi demitida da revista na última semana após associar
Charlie Kirk a fascistas e dizer que ama vê-los morrer agonizando. Mas o que
mais me surpreendeu negativamente não foi isso, e sim a postura de um médico
diante do assassinato de um inocente.
Ricardo Barbosa, neurocirurgião de Recife-PE, deveria
ser um profissional que preza pela vida, mas escreveu o seguinte em sua conta
no Instagram, em resposta a uma postagem sobre o ataque contra Kirk: “Um salve
a este companheiro de mira impecável. Coluna cervical.”
Ricardo, de forma justa, perdeu o visto americano, o
emprego e pode perder o CRM. Após exalar intolerância, fez o que todo
esquerdista faz: vitimizou-se e disse que iria à polícia por estar sofrendo com
“discurso de ódio” contra ele e seus filhos. Ora, o que ele estava promovendo
não era justamente o discurso de ódio? Tenho pena desses filhos, que não têm
culpa de ter alguém como Ricardo como pai — alguém que deveria ser uma boa
referência, mas faz exatamente o contrário.
Vale lembrar que liberdade de expressão não é
liberdade para ameaçar ou comemorar a morte de alguém com quem você não
concorda. Nunca defendi que um esquerdista fosse censurado, por mais que
trabalhem dia sim, dia também, para divulgar mentiras contra mim.
Mas é irônico como os mesmos que pediram a minha
cassação unicamente por colocar uma peruca e dizer algo com que até alguns
esquerdistas concordam agora defendem uma “liberdade de expressão’’ para
celebrar a morte de alguém. Prova de que o problema deles vai muito além da
falta de inteligência: carecem de caráter.
Não problematizaram o radicalismo de uma esquerda cada
vez mais tirana, mas um simples tweet meu ironizando o termo “extrema-direita”
os deixou revoltados. A exposição de um hipócrita que fala mal dos Estados
Unidos, mas, na primeira oportunidade, apagou suas postagens antigas e viajou
para lá, fez alguns “procurarem chifre em cabeça de cavalo” para criar mais uma
narrativa que justificasse a fixação em falar de mim a todo momento.
A esquerda sabe que quem define a linguagem e a
imaginação controla, em larga medida, o futuro. Tentam calar vozes para nos
amedrontar, mas, enquanto isso, trabalhamos para criar uma geração sem medo. A
morte dos nossos nunca nos parou — apenas nos fortaleceu.
Sabemos que o verdadeiro legado não se enterra com o
corpo, mas cresce na coragem de quem fica. Se defender tudo isso e lutar contra
radicais é considerado ser extremista, seja, então, o extremista que eles tanto
temem.