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Iryna Zarutska e Charlie Kirk; digam o nome deles

Iryna Zarutska e Charlie Kirk; digam o nome deles

Este é talvez um dos textos mais longos e difíceis que já fiz, pois descreve tragédias extremamente tristes e lamentáveis que aconteceram nos últimos dias: os assassinatos de Iryna Zarutska e Charlie Kirk.

Zarutska era uma refugiada ucraniana de 23 anos que foi esfaqueada em um trem na estação East/West Boulevard, na cidade de Charlotte, Carolina do Norte (EUA), por um homem com um longo histórico criminal chamado Decarlos Brown Jr. A jovem, que fugiu da guerra em busca de segurança, infelizmente tornou-se vítima da falta dela e evidenciou o quanto a sociedade está mentalmente e espiritualmente destruída.

Iryna havia chegado aos Estados Unidos com sua família em 2022, em meio à guerra entre Rússia e Ucrânia. Segundo relatos, ela trabalhava em uma pizzaria e tinha o sonho de se tornar assistente veterinária, aspiração que foi interrompida de forma covarde.

Quem viu as imagens do trágico ataque contra a ucraniana certamente se revoltou. Quem acompanhou algumas particularidades da repercussão do fato (ou da falta dela) também.

A prefeita democrata Vi Lyles, por exemplo, poderia ter agido e se manifestado de muitas maneiras, mas possivelmente escolheu a pior delas. Ela agradeceu à mídia e à comunidade por não divulgar as imagens do crime, porém em nenhum momento cobrou justiça contra o assassino.

O sistema judiciário também não foi poupado pelos americanos. Teresa Stokes foi a juíza responsável por determinar a soltura de Decarlos, que possui longo histórico criminal e pelo menos 14 prisões anteriores, além de registros relacionados à doença mental. Ou seja, o que aconteceu com Iryna poderia ter sido evitado, mas o Estado, por meio de Stokes, ignorou totalmente os riscos e agiu quase como cúmplice do criminoso.

Que o código penal nos EUA é diferente em cada estado, muitos de nós já sabemos. Porém, que seria possível tornar-se juiz sem ser advogado licenciado, como acontece na Carolina do Norte, creio que poucos saibam.

Postagens virais afirmam ainda que Teresa é uma dessas juízas, que sequer foi aprovada no exame da Ordem dos Advogados em seu estado, gerando muitas críticas sobre sua capacidade, o que é bastante legítimo, principalmente diante de sua inexplicável atitude ao desconsiderar toda a ficha de Decarlos Brown Jr.

Situações bizarras e vergonhosas como essas infelizmente também são comuns no Brasil. Enquanto escrevo este artigo, saiu uma notícia com um vídeo da juíza Mônica Miranda, de Inhumas-GO, rindo durante uma audiência de custódia, como se ela e o criminoso fossem amigos de longa data.

O “menino”, como a própria Mônica o chamou, tem duas passagens criminais por homicídio, além de uma por tráfico de drogas, segundo a polícia. Ele deveria estar preso, mas, após a audiência, foi “agraciado” com a soltura para responder pelo crime em liberdade.

Em São Paulo, a juíza Juliana Dias Almeida de Filippo mandou soltar, na última sexta-feira, 6, um bandido que roubou a arma de um policial militar, que já havia sido baleado no pescoço durante uma abordagem.

Dá para chamar isso de justiça? Diferente do que ocorre no Brasil, nos Estados Unidos, membros do Congresso pressionam para que Teresa seja removida do cargo, populares cobram punições para juízes que deixam de prender criminosos e colaboram para que suas comunidades se tornem mais violentas, e não faltam críticas às políticas democratas de reduzir a população carcerária com base em “soltar presos”, principalmente aqueles com histórico criminal. Essas medidas não seriam a solução definitiva, mas certamente poderiam evitar muitos crimes.

Como Iryna não se enquadra em uma posição que a esquerda pudesse politizar, pouco se viu deles em termos de divulgação ou mobilização. Os mesmos que incendiaram bairros e pediram cortes de verbas para a polícia no caso George Floyd, que, mesmo com passagens criminais, foi morto de forma injusta, ignoraram totalmente o que aconteceu com a ucraniana. Membros do grupo “Black Lives Matter” chegaram a postar que têm direito à violência. Que tipo de afirmação é essa?

A atriz Whoopi Goldberg teve a cara de pau de pedir que não politizassem a morte de Zarutska, mas é exatamente isso que a esquerda faz com absolutamente tudo. O progressista Van Jones atacou o conservador Charlie Kirk, dizendo que a atitude de Decarlos nada tinha a ver com a questão racial, mas foi desmentido pelo próprio autor das facadas, que segundos após o crime disse: “I got that white girl” (“Peguei aquela garota branca”).

Algo que me chamou muito a atenção, e não pelo lado bom, foi a apatia dos demais passageiros próximos de Iryna no trem. Após ela ter sido esfaqueada, todos simplesmente ignoraram o que havia acontecido, mesmo depois que o agressor se afastou, demonstrando uma frieza triste e preocupante para todos nós enquanto sociedade.

O último ato da garota de 23 anos, com um futuro inteiro pela frente, foi segurar o celular, abaixar a cabeça e chorar. Desnorteada, assustada e sozinha, sem nem entender o que havia acontecido, mas sabendo que tinha apenas segundos de vida. Uma menina inocente se foi, e não teve as mesmas 14 chances de quem a matou.

Como se não bastasse, pouco tempo depois a violência e o extremismo da esquerda fizeram outra vítima. Charlie Kirk foi baleado e morto enquanto promovia um debate com alunos na Universidade de Utah, também nos Estados Unidos.

Kirk era conservador, cristão, marido e pai de duas filhas. Descrição que, em todos os detalhes, serve para mim e pode servir para você que está lendo. Charlie era um dos republicanos mais moderados e abertos ao diálogo, ainda assim foi morto covardemente enquanto usava uma camisa com a palavra “freedom”, que significa “liberdade”, por alguém que não aceita o mesmo.

Ele ainda estava hospitalizado quando a mídia, incluindo veículos brasileiros como Globo, Folha de São Paulo e Metrópoles, além de páginas de fofoca e blogs extremamente esquerdistas, o chamaram de militante da “extrema-direita”. Sim, a vítima foi novamente colocada como extremista, enquanto seu agressor não recebeu adjetivo pejorativo algum. Sua morte foi comemorada como um troféu por aqueles que se dizem defensores da democracia.

A esquerda alimenta como ninguém o ódio contra a direita, e isso precisa acabar. Criminosos precisam voltar a ter medo. Precisamos mudar o Brasil e o mundo, combatendo os verdadeiros extremistas, senão não teremos mais pelo que lutar ou defender. Que Deus possa confortar os amigos e familiares das vítimas neste momento extremamente difícil, principalmente pelas circunstâncias.

Iryna Zarutska & Charlie Kirk – Say their names


Nikolas Ferreira - (Foto: Reprodução/Casa Branca; Gage Skidmore/Wikimedia Commons) – Gazeta do Povo


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