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Moraes libera presa doente para se tratar em casa. É efeito da Magnitsky?

Moraes libera presa doente para se tratar em casa. É efeito da Magnitsky? 

Parece que a Lei Magnitsky está causando algum efeito no ministro Alexandre de Moraes. A defesa do Clezão, que estava doente, pediu várias vezes que ele pudesse ser medicado e tratado em casa, mas ele acabou morrendo sem ser atendido. Pois agora temos o caso de Alexsandra Aparecida da Silva; ela foi presa em 8 de janeiro, depois foi para casa com tornozeleira, teria descumprido uma cautelar e foi presa novamente em Varginha (MG). A defesa alegou que ela está com depressão e nódulos nos seios; parece que nem precisou comprovar, mas ela já vai deixar a prisão e voltar para casa, em Paraguaçu (MG), por decisão de Moraes. 


Eu imagino o que houve: a mulher vem para Brasília para participar de uma manifestação, não para dar golpe de Estado, derrubar presidente, botar alguém no seu lugar; veio manifestar seu descontentamento e virou “golpista”, como a mídia domesticada chama. Agora, vai para casa. Já se foram dois anos e nove meses desde aquele 8 de janeiro, e a maior parte desse tempo ela passou atrás das grades. Tudo isso deve ter causado a depressão e os nódulos. E isso não volta atrás. 


Nem R$ 20 bilhões vão tirar os Correios da crise: Que vergonha, os Correios estão pedindo R$ 20 bilhões aos bancos para sair da crise. Mas não vai adiantar nada, porque é um círculo vicioso: a solução petista para as estatais é gastar dinheiro. Os Correios davam lucro quando foram presididos pelo general Floriano Peixoto. Eu estive lá várias vezes para saber como funcionavam esses Correios lucrativos. A empresa tinha tudo controlado, fiscalizado, não tinha desperdício, tinha eficiência, produtividade, exercia o seu papel de entrega de correspondência de mercadorias. Era exuberante. Foi só entrar Lula, e o prejuízo voltou. O rombo do primeiro semestre desse ano já é muito maior que o do ano passado inteiro: R$ 4,4 bilhões contra R$ 2,6 bilhões. Nesse ritmo, os Correios chegam ao fim do ano com R$ 10 bilhões de prejuízo. Pobre do Postalis, o fundo de pensão dos carteiros e outros funcionários, sempre pagando a conta. Estão falando em demissão voluntária, porque a empresa não tem dinheiro nem sequer para demitir. Dizem que estão oferecendo aos bancos garantias do Tesouro Nacional. É bom lembrarmos que a dívida pública já está em 78% do PIB, e isso que calculam de uma forma diferente daquela do FMI. 


Não adianta o governo blindar todo mundo na CPMI do INSS: Eu tenho dito aqui que a CPMI do INSS vai lambendo a sopa quente pelas bordas. Os governistas querem blindar todo mundo, mas não está funcionando. O ministro André Mendonça, que é relator de um desses casos no STF, já bloqueou R$ 390 milhões de gente do Sindicato Nacional de Aposentados e Pensionistas (Sindinap), cujo vice é o Frei Chico, irmão do Lula, que não está citado nesta decisão. Foi um pedido da Polícia Federal, que inclui o atual presidente, Milton Baptista de Souza Filho, e o espólio do ex-presidente João Batista Inocentini, que morreu em 2023. Ou seja, estão começando a chegar perto para recuperar os valores desviados. 


Tragédia em Curitiba nos lembra que é preciso usar cinto sempre: Termino mencionando uma tragédia, um acidente em que um caminhão bateu na traseira de outro, em um congestionamento em Curitiba. O motorista não se feriu, mas o filho de 6 anos estava no assento ao lado, provavelmente estava sem cinto, e morreu. Quando é assim, a criança vai com a cabecinha batendo no painel. Os socorristas choraram emocionados, e o pai deve estar desesperado. Eu conto isso para nunca tirarmos da cabeça a importância de usar o cinto de segurança. 



Alexandre Garcia - (Foto: Luiz Silveira/STF) - Gazeta do Povo 


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