Estão matando Jair Bolsonaro.
Se ninguém quer dizer isso com todas as letras, que seja então este cronista de sete leitores. Que me chamem de louco, mas não de covarde. Porque, se o pior acontecer, o sangue de Bolsonaro estará nas mãos dos ministros de toga e de seus cúmplices — jornalistas de aluguel, políticos cabulosos e crentes de ocasião. Não é punição. Não é lei. Não é justiça. É tortura, vingança, martírio.
Não há escapatória na linguagem técnica: o que se opera no corpo desse homem não é execução judicial. É como um assassinato programado; morte por decreto, silenciamento por saturação. O banquete dos carrascos e torturadores.
Bolsonaro tem hipertensão grave, aterosclerose coronariana, estenose e oclusão de carótidas, placas ateroscleróticas, apneia severa com 85 paradas por hora, dessaturação chegando a 78%, refluxo com esofagite, pneumonia aspirativa recorrente, congestão pulmonar, derrame pleural bilateral, soluços incoercíveis, carcinoma de células escamosas e ceratose actínica.
Como portador dessas múltiplas comorbidades, o ex-presidente faz uso de diversos medicamentos em decorrência de internações e cirurgias realizadas desde a tentativa de assassinato sofrida em 6 de setembro de 2018.
Na noite de 21 de novembro de 2025, apresentou um quadro de confusão mental e alucinações induzido pelo uso de pregabalina, receitada sem conhecimento de seus médicos — medicamento que interagiu com a clorpromazina e a gabapentina, provocando a alteração de seu estado mental, com desorientação, coordenação anormal, alucinações e transtornos cognitivos.
“Colocar alguém nessas condições numa cela é impor uma pena de morte. Bolsonaro corre sério risco de morrer como morreu Clezão: por ação e omissão do Estado”
O que Bolsonaro fez — avariar a tornozeleira eletrônica com um maçarico — obviamente não é ato de fugitivo, mas um grito de socorro de um homem solitário e desesperado. Quão delirante ou demoníaca precisa ser a mente de um juiz para afirmar que um farrapo humano está em condições de encetar uma fuga cinematográfica?
Na noite de 25 de março de 1988, cerca de cinco mil católicos se reuniram para rezar na praça central de Bratislava. Levavam velas nas mãos. O que pediam era liberdade religiosa. O que receberam foi gás lacrimogêneo, cassetete, prisão. Um ano depois, caía o regime comunista da Tchecoslováquia, e Václav Havel, o preso político, tornava-se presidente.
Na manhã em que prenderam Bolsonaro, vieram-me à mente essas imagens: as velas em Bratislava, a oração reprimida, a fé tratada como ameaça. Bolsonaro, que já estava ilegalmente sequestrado dentro da própria casa, agora é arrastado à cela — porque seu filho convocou uma vigília.
Regimes socialistas odeiam a oração. Odeiam o sagrado. Odeiam a lembrança de que existe um trono acima do deles. O que fizeram com Bolsonaro foi uma mensagem claríssima àqueles que ainda só aceitam ajoelhar-se diante de Deus.
Mais do que nunca, tudo está claro: trata-se de uma guerra entre o bem e o mal, entre as luzes e as trevas, entre a liberdade e o arbítrio. Bolsonaro, um homem inocente e pacífico, está sendo martirizado aos olhos do mundo.
Acordem, pelo amor de Deus!
Não se trata das próximas eleições, mas das próximas gerações.



