O senador cassado Delcidio do Amaral (sem
partido-MS) será ouvido, no dia 24 de junho, pelo juiz federal Sérgio Moro como
testemunha de acusação do ex-senador Gim Argello (PTB).
Delcidio foi arrolado pelo Ministério Público Federal em ação penal aberta contra Gim e mais oito pessoas, após eles serem alvo da 28ª fase da Operação, batizada de Vitória de Pirro.
Delator da Lava Jato, Delcídio fez dobradinha no Senado com Gim entre 2007 e 2015, quando ambos exerceram mandato na Casa. Enquanto Delcidio chegou a ser líder do governo Dilma Rousseff, Gim propagava ser amigo da presidente, que hoje está afastada do cargo temporariamente devido a um processo de impeachment.
O nome de Gim Argello apareceu nas delações do próprio Delcídio e do dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, outro delator da Lava Jato. O ex-senador do PTB está detido no Complexo Médico-Penal, na Região Metropolitana de Curitiba.
Para os procuradores da República, há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a UTC e R$ 350 mil para a empreiteira OAS. Moro é o responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância e delatores, como Delcidio, contribuem em diversos processos que apura os desvios da Petrobras.
Delcidio foi arrolado pelo Ministério Público Federal em ação penal aberta contra Gim e mais oito pessoas, após eles serem alvo da 28ª fase da Operação, batizada de Vitória de Pirro.
Delator da Lava Jato, Delcídio fez dobradinha no Senado com Gim entre 2007 e 2015, quando ambos exerceram mandato na Casa. Enquanto Delcidio chegou a ser líder do governo Dilma Rousseff, Gim propagava ser amigo da presidente, que hoje está afastada do cargo temporariamente devido a um processo de impeachment.
O nome de Gim Argello apareceu nas delações do próprio Delcídio e do dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, outro delator da Lava Jato. O ex-senador do PTB está detido no Complexo Médico-Penal, na Região Metropolitana de Curitiba.
Para os procuradores da República, há evidências de que o ex-senador pediu R$ 5 milhões em propina para a UTC e R$ 350 mil para a empreiteira OAS. Moro é o responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância e delatores, como Delcidio, contribuem em diversos processos que apura os desvios da Petrobras.
Por Matheus Leitão do G1-SP