Para o servidor Harley, Campos tinha ideias visionárias para o país.
Com a tragédia, eleitores de Eduardo Campos se veem na difícil situação de refletir sobre as opções para o pleito de outubro. “Ele não era só a melhor opção. Para mim, era a única. Ainda estou chocada com o que aconteceu”, lamentou a servidora Marcela Jucá Pimentel, 33 anos.
Ela, que mora no Distrito Federal há 10 anos, é de Recife e, mesmo vivendo longe da cidade natal, garante que acompanhava a trajetória política do candidato do PSB. Antes da disputa pelo Palácio do Planalto, Campos estava no segundo mandato como governador de Pernambuco.
Para Marcela, a atuação dele à frente do governo pernambucano era um dos pontos que demonstravam sua capacidade de gerir o país. “Ele sabia delegar com excelência e iria, de fato, começar a sua campanha agora. Estou sem esperanças.”
O publicitário André Medeiros, 23 anos, aponta a aliança de Campos com a ex-senadora Marina Silva, candidata a vice na chapa, como o grande diferencial entre os presidenciáveis. “A aliança foi motivo de críticas desde o começo da candidatura. Só agora, com os debates na televisão e em sites, é que se começou a compreender uma nova maneira de se fazer política na base do diálogo.”
Um dos lamentos dos eleitores de Campos é que, entre os outros candidatos, nenhum representaria o conceito de novidade que ele carregava. “Para mim, era o único com reais ideias visionárias para o Brasil. Além de ser bom articulador, tinha coragem de mudar”, garante o servidor público Harley Oliveira, 35 anos.
Sobre uma provável mudança de voto, já que há a possibilidade de Marina Silva encabeçar a chapa, os eleitores estão divididos. O analista de sistemas Jefferson Maciel Lima, 32 anos, garante que votaria na atual candidata a vice, que, na corrida à Presidência, em 2010, foi a primeira colocada na preferência dos brasilienses.
“Minha expectativa é de que ela assuma as propostas dele e possa avançar nas pesquisas.” O engenheiro Roger Cabral, 58, acredita que pensar agora sobre mudar o voto é uma tarefa complicada. “Não há como saber como será o comportamento. Não acho que Marina esteja preparada como ele para ser gestora. Acho que os votos dela irão para o PT.”
Por: » Rafael Campos - Correio Braziliense - 14/08/2014
Com a tragédia, eleitores de Eduardo Campos se veem na difícil situação de refletir sobre as opções para o pleito de outubro. “Ele não era só a melhor opção. Para mim, era a única. Ainda estou chocada com o que aconteceu”, lamentou a servidora Marcela Jucá Pimentel, 33 anos.
Ela, que mora no Distrito Federal há 10 anos, é de Recife e, mesmo vivendo longe da cidade natal, garante que acompanhava a trajetória política do candidato do PSB. Antes da disputa pelo Palácio do Planalto, Campos estava no segundo mandato como governador de Pernambuco.
Para Marcela, a atuação dele à frente do governo pernambucano era um dos pontos que demonstravam sua capacidade de gerir o país. “Ele sabia delegar com excelência e iria, de fato, começar a sua campanha agora. Estou sem esperanças.”
O publicitário André Medeiros, 23 anos, aponta a aliança de Campos com a ex-senadora Marina Silva, candidata a vice na chapa, como o grande diferencial entre os presidenciáveis. “A aliança foi motivo de críticas desde o começo da candidatura. Só agora, com os debates na televisão e em sites, é que se começou a compreender uma nova maneira de se fazer política na base do diálogo.”
Um dos lamentos dos eleitores de Campos é que, entre os outros candidatos, nenhum representaria o conceito de novidade que ele carregava. “Para mim, era o único com reais ideias visionárias para o Brasil. Além de ser bom articulador, tinha coragem de mudar”, garante o servidor público Harley Oliveira, 35 anos.
Sobre uma provável mudança de voto, já que há a possibilidade de Marina Silva encabeçar a chapa, os eleitores estão divididos. O analista de sistemas Jefferson Maciel Lima, 32 anos, garante que votaria na atual candidata a vice, que, na corrida à Presidência, em 2010, foi a primeira colocada na preferência dos brasilienses.
“Minha expectativa é de que ela assuma as propostas dele e possa avançar nas pesquisas.” O engenheiro Roger Cabral, 58, acredita que pensar agora sobre mudar o voto é uma tarefa complicada. “Não há como saber como será o comportamento. Não acho que Marina esteja preparada como ele para ser gestora. Acho que os votos dela irão para o PT.”
Por: » Rafael Campos - Correio Braziliense - 14/08/2014

