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OTIMISTA, ARRUDA CRITICA GOVERNO DE AGNELO

Último candidato a participar da sabatina da Fecomércio-DF, candidato do PR criticou a gestão do atual governador, Agnelo Queiroz (PT) e disse aos empresários que resolveu "colocar a cara a tapa e ser candidato outra vez" em busca do resgate de sua honra e dignidade pessoal. "Estou otimista com o resultado do TRE e com o resultado das eleições. Acredito na Justiça. Se todos os casos semelhantes ao meu foram julgados favoravelmente às candidaturas, é claro que devo pensar que meu caso não deve ser exceção".

Brasília 247 - Durante encontro com empresários de vários setores do comércio e serviços do Distrito Federal, na sede da Fecomércio, o candidato ao Governo do DF, José Roberto Arruda (PR), começou sua apresentação falando em recuperar sua honra e colocar Brasília novamente nos trilhos do desenvolvimento. “Eu resolvi colocar a cara a tapa e ser candidato outra vez. A primeira razão é de ordem pessoal, eu busco nesta eleição o resgate da minha honra e da minha dignidade pessoal”, disse Arruda. “Passados quase cinco anos de tudo que aconteceu eu consegui provar que todos aqueles vídeos eram anteriores ao meu governo. Laudos da polícia mostram que eles foram editados de tal maneira para me incriminar”, completou.
O candidato do PR também falou em reconquistar a capacidade de investimento do DF, recuperar as empresas e os órgãos estatais, além de dar continuidade nas obras de infraestrutura urbana e a regularização de condomínios de áreas irregulares de Brasília "Em três anos de governo fiz mais de oito quilômetros de metrô. Nesses últimos quatro anos nada foi feito no sistema metroviário de Brasília. O Pôr do Sol é uma cidade de 200 mil habitantes que não tem esgoto, asfalto, não tem energia elétrica e não tem coleta de lixo", disse Arruda. "Outro problema da cidade são as empresas do governo que não funcionam", disse Arruda em crítica ao atual governador e candidato à reeleição Agnelo Queiroz (PT).
Como mostrou o Correio Braziliense, uma preocupação apresentada pelos empresários foi com a Companhia Energética de Brasília (CEB) e Arruda foi categórico: "Temos riscos de apagão. Brasília tem áreas nobres onde não se pode usar elevador, como Noroeste. Vamos recuperar a CEB como empresa pública e vamos ter que investir mais de R$ 500 milhões na ampliação do sistema elétrico". Sugerindo que o atual governo está gerindo mal seus órgãos estatais, Arruda continuou os ataques. “A CEB está quebrada. Para citar um exemplo, tem um prédio em Águas Claras que há 11 meses pede a ligação de energia elétrica e não consegue. A Caesb também foi destruída, só a recuperação destas duas companhias demandará em torno de dois bilhões de reais. A Terracap, detentora do patrimônio fundiário, também quebrou", ressaltou Arruda. “É necessário um projeto de recuperação com uma gestão eficiente, investindo em servidores concursados e injetando recursos.”
Arruda disse que, se eleito, vai acabar com a Agência de Fiscalização (Agefis), criada por ele mesmo. "A Agefis virou um monstro a serviço de partidos políticos. Cada administração tinha seu corpo de fiscais e vai voltar a ser assim. É preciso haver fiscalização sob o comando de cada administrador".
Quanto à chamada reforma administrativa, Arruda enfatizou que é necessário diminuir o número de secretarias e de cargos comissionados. “Hoje, são mais de 38 secretarias desperdiçando dinheiro público. No meu governo eu demiti mais de 15 mil cargos comissionados, reduzindo para o número de 12 mil, o que já é muito. No governo atual, são mais de 40 mil cargos comissionados, assim fica inadministrável”.
Assim como outros candidatos prometeram, Arruda explicou aos membros da Fecomércio-DF que terá um canal de diálogo frequente com o empresariado de Brasília. “O meu compromisso com o setor produtivo de Brasília será na área de desoneração, desburocratização, onde teremos diminuição da carga tributária e uma fiscalização descente”, disse.
Quando questionado sobre a questão do lixo, Arruda afirmou que será necessário um incentivo para as indústrias de reciclagem. “O lixo em Brasília é um problema enorme. É preciso mudar a nossa legislação fiscal, para dar um incentivo de ICMS para as indústrias de reciclagem da região, que fazem um trabalho incrível”, explicou o concorrente ao Buriti.
Com relação ao julgamento do TRE, previsto para essa semana, Arruda se disse confiante. "Estou otimista com o resultado do TRE e com o resultado das eleições. Acredito na Justiça. Se todos os casos semelhantes ao meu foram julgados favoravelmente às candidaturas, é claro que devo pensar que meu caso não deve ser exceção".
Com Correio Braziliense

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