Algumas contas serão pagas com atraso para poder honrar salários
Da Redação, com UnB Agência
A transformação de recursos de investimento em recursos de custeio, a antecipação de receitas do Cespe e a utilização de recursos do ano anterior não foram suficientes para compensar o déficit de R$ 60 milhões estimado para a Fundação Universidade de Brasília em 2014.
O anúncio foi feito pelo decano de Planejamento e Orçamento, César Augusto Tibúrcio, durante a última reunião do ano do Conselho de Administração (CAD).
Segundo o decano, restam R$ 500 mil para que a universidade honre seus compromissos no ano vigente. Para não comprometer os pagamentos de terceirizados e prestadores de serviço, despesas como água e luz serão pagas com atraso.
Tibúrcio informou que, ao contrário dos últimos anos, o Ministério da Educação não pôde fazer repasses extras.
A apresentação de César Tibúrcio trouxe a evolução do orçamento nos últimos 12 anos e a projeção orçamentária de R$ 1,6 bilhão para 2015.
A maior parte – R$ 1,13 bilhão – é destinada ao pagamento de professores e técnico-administrativos ativos e aposentados. A verba destinada ao custeio é de R$ 485 milhões, com previsão de R$ 79 milhões para investimentos.
Alívio
Na avaliação do gestor do DPO, a situação tende a ser menos apertada no próximo ano. A regularização da mão de obra é apontada como uma das principais medidas para diminuir o custeio da instituição.
“Deixaremos de ter de pagar cerca de R$ 40 milhões com a substituição de prestadores de serviço por servidores do quadro”, estima.
O Conselho de Administração aprovou ainda o parecer sobre resolução que regulamenta a cobrança de custos indiretos e prevê normas para captação de recursos compensatórios sobre convênios e contratos com instituições externas.
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Fonte: Da redação do Jornal de Brasília