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2018: Maratona para o Senado


Se as mudanças nos critérios de eleição de suplentes ao Senado forem aprovadas no conjunto da reforma política em discussão no Congresso, 2018 terá a disputa pelo tapete azul mais movimentada da história. 

Proposta em avaliação na Câmara dos Deputados prevê que os substitutos dos senadores sejam os mais votados na sequência dos eleitos e não aqueles escolhidos pelos partidos para compor a chapa, sem nenhum voto, como ocorreu com Hélio José (PSD), Gim Argello (PTB) e Valmir Amaral (PMDB). Como o próximo pleito abrirá duas vagas ao Senado, os políticos já estão em treinamento para chegar, daqui a três anos, em condições de concorrer ao mandato de oito anos.

Favorito

Um dos nomes mais fortes para a disputa ao Senado é Cristovam Buarque (PDT), caso resolva disputar a reeleição. O pedetista tem o nome consolidado no DF, com praticamente nenhuma rejeição. Em 2010, ajudou a puxar votos para eleger Rodrigo Rollemberg ao Senado e pode cumprir esse papel novamente. Agora com outro aliado ou aliada.

No radical

Entre os políticos com estrada, surge como potencial candidato ao Senado o deputado Alberto Fraga (DEM-DF), que surfa no discurso radical contra a criminalidade e foi o parlamentar da bancada da Câmara Federal com maior votação no DF.

Opção petista

Abatido com a derrota eleitoral de 2014, o PT terá dificuldades para lançar um candidato viável para as próximas eleições majoritárias. Mas petistas como a deputada Érika Kokay, que se manteve distante da gestão de Agnelo Queiroz, são uma opção para a disputa ao Senado.

Corredoras

Na Câmara Legislativa, Celina Leão (PDT) e Liliane Roriz (PRTB) têm chance de chegar a 2018 com fôlego para concorrer a uma das cadeiras a serem abertas no Senado. Não à toa, as duas poderosas deputadas da Casa, discípulas de Joaquim Roriz, disputam espaço político.


Fonte: Ana Maria Campos – Coluna “Eixo Capital – Correio Braziliense – 29/03/2015

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