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À Queima-Roupa: Laerte Bessa

*Deputado Federal (PR-DF) Líder da bancada da segurança no DF.

O debate sobre a maioridade penal pegou fogo no Congresso. Acha que diminuir a maioridade vai reduzir a criminalidade?

Com certeza vai inibir o menor a cometer crime. Existe hoje uma cultura de que o menor pode tudo. Faz e acontece e não é punido. 

Precisamos criar um mecanismo para que esse jovem seja submetido ao exame criminológico para avaliarmos se é inimputável ou não. Sabendo que não vai ficar na impunidade, o menor vai pensar duas vezes antes de cometer um crime.

Qual idade seria definida?
Não queremos sacrificar a juventude. Só queremos punir aqueles menores irrecuperáveis, os que cometeram dois ou três homicídios, assaltaram, traficaram drogas várias vezes. Não podemos mais admitir que matem impunemente...

Como seria essa avaliação de periculosidade?
Isso já é previsto na Constituição. Um corpo de psiquiatras e peritos faria a avaliação da delinquência. Tem menor que já nasce criminoso. Já nasce para matar. É psicopata. Esse menor não pode conviver em sociedade. Tem que ir para o manicômio judiciário.

O respeito ao direito da criança e do adolescente não é uma cláusula pétrea?
Não é. A cláusula pétrea só pode ser usada para atender o direito da sociedade. A Constituição nunca tratou da inimputabilidade como uma cláusula pétrea. Isso é discurso de petista e de organismos de direitos humanos bancados por eles. 

Como os menores seriam punidos?
Queremos que os menores paguem como os maiores. Mas, hoje, infelizmente o sistema não pune nem os maiores. Outro dia um policial foi morto no Paranoá por um assassino que já tinha cometido outros crimes e continuava andando livremente.

Acha que o Congresso vai aprovar?
Sim. É agora ou nunca. Nossa bancada da segurança é forte e temos apoio muito grande da sociedade. Vamos aprovar na CCJ e levar o projeto em mãos para votar no plenário.

Fonte: Por Ana Maria Campos, Correio Braziliense


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