Presidente da Câmara foi acusado de "machista" e
"fascista" por manifestantes na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Novos protestos estão previstos
O presidente da
Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi recebido com protestos,
vaias e até beijo gay em um evento na manhã desta sexta-feira (27/3), na
Assembleia Legislativa de São Paulo. O protesto ocorreu durante a 2ª edição do
projeto Câmara Itinerante, que promove debates com parlamentares em diferentes
cidades brasileiras.
O deputado carioca foi recebido aos gritos de “Machistas! Fascistas! Não passarão!” e “Fora Cunha!” por cerca de 50 manifestantes. No Facebook, cerca de 300 pessoas confirmaram presença em um novo protesto contra Cunha na próxima segunda (30), quando o Câmara Itinerante irá à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
Cunha chegou a ser interrompido durante os primeiros dez minutos de seu discurso pelas palavras de ordem. No começo do debate, dois manifestantes gays chegaram a se beijar diante do presidente da Câmara. Fiel da Assembleia de Deus, Cunha é conhecido por ter lançado um projeto que prevê a criação do “Dia do Orgulho Hétero”, desarquivado recentemente por ele. Após dez minutos de debate, que discutiu a crise hídrica, a reforma política e mudanças no pacto federativo, os manifestante acabaram removidos pela segurança da Assembleia.
Na saída do evento, o peemedebista disse que não foi ao local para debater “costumes”. “Não estou aqui para discutir costumes. Estou aqui para representar o Poder Legislativo. Eu, obviamente, não concordo com a observação que está sendo colocada, mas eu não estou aqui para discutir como pessoa", disse ele, que também foi chamado de “corrupto” pelos manifestantes.
O deputado carioca foi recebido aos gritos de “Machistas! Fascistas! Não passarão!” e “Fora Cunha!” por cerca de 50 manifestantes. No Facebook, cerca de 300 pessoas confirmaram presença em um novo protesto contra Cunha na próxima segunda (30), quando o Câmara Itinerante irá à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
Cunha chegou a ser interrompido durante os primeiros dez minutos de seu discurso pelas palavras de ordem. No começo do debate, dois manifestantes gays chegaram a se beijar diante do presidente da Câmara. Fiel da Assembleia de Deus, Cunha é conhecido por ter lançado um projeto que prevê a criação do “Dia do Orgulho Hétero”, desarquivado recentemente por ele. Após dez minutos de debate, que discutiu a crise hídrica, a reforma política e mudanças no pacto federativo, os manifestante acabaram removidos pela segurança da Assembleia.
Na saída do evento, o peemedebista disse que não foi ao local para debater “costumes”. “Não estou aqui para discutir costumes. Estou aqui para representar o Poder Legislativo. Eu, obviamente, não concordo com a observação que está sendo colocada, mas eu não estou aqui para discutir como pessoa", disse ele, que também foi chamado de “corrupto” pelos manifestantes.
Fonte: André Shalders
– Correio Braziliense – 27/03/2015