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Distritais querem ponto de partida mais sólido na CPI do Transporte

Integrante da comissão reclama de documentos que não são originais e que até parecem cópias da internet

Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito do Transporte (CPI do Transporte) da Câmara Legislativa receberam, na última semana, parte da documentação que embasou a abertura da CPI e que deverá servir para o início das investigação. O material, todavia, não agradou a alguns deputados, que o classificam como “frágil” e não acreditam que com ele será possível encaminhar as apurações.

O distrital Ricardo Vale (PT) afirma que o material não está completo e que os documentos não são os originais. Para ele, faltam até elementos para que  entenda o que se está querendo investigar.

“O material que nos deram é frágil. Tem parte que nem é original, outras que parecem retiradas da internet, sem assinatura”, questiona o petista. 

“Vamos preparar um requerimento da cópia do edital da licitação autenticado e todos os relatórios elaborados pelo Tribunal de Contas do DF e pela Procuradoria-Geral do DF para nos aprofundarmos e sabermos quem vamos chamar para falar à CPI”.

O material, entregue aos deputados pelo presidente da CPI, Bispo Renato Andrade, inclui documentos da licitação do transporte do DF, das empresas vencedoras, de oitivas na Casa e até da CPI do Paraná.

Dá para começar
Bispo Renato defende que o material é suficiente para o início dos trabalhos. “O que os deputados querem são os documentos originais, mas isso ainda não é possível. Todos os documentos são oficiais, embora não originais. Os originais estão em suas instâncias e o que temos são as cópias”, argumenta. “Se  esperarmod a chegada desses documentos oficiais, a CPI não vai andar”, constata o presidente da CPI.

Razão pode ser política, diz Vale
Sobre a convocação de ex-membros do governo Agnelo Queiroz, que tenham alguma relação com a licitação do transporte público em 2012, Vale  garante que não se oporá, mas vai pedir justificativas para cada um dos nomes convocados.

“O PT vai procurar saber o motivo de cada convocação. Não vamos aceitar que se façam chamamentos sem elementos que os justifiquem”, declara Ricardo Vale.

Sem garantias
Na semana passada, um membro da CPI do Transporte, que preferiu não se identificar, afirmou que a disputa ocorrida ainda em Plenário, logo depois da eleição da presidência da comissão, entre a presidente da Câmara Legislativa Celina Leão (PDT) e a liderança do PT foi por discordância na possível convocação do ex-secretário de Transporte, José Walter Vazquez.

Segundo ele, petistas queriam a garantia de que nomes como o de Vázquez não fossem chamados pela Comissão Parlamentar de Inquérito. Ainda não há previsão para que testemunhas e suspeitos de irregularidades sejam chamados.

PT discute cada um dos nomes a se convocar
Sobre a convocação de ex-membros do governo Agnelo Queiroz, que tenham alguma relação com a licitação do transporte público em 2012, Vale  garante que não se oporá, mas vai pedir justificativas para cada um dos nomes convocados.

“O PT vai procurar saber o motivo de cada convocação. Não vamos aceitar que se façam chamamentos sem elementos que os justifiquem”, declara Ricardo Vale.

Sem garantias
Na semana passada, um membro da CPI do Transporte, que preferiu não se identificar, afirmou que a disputa ocorrida ainda em Plenário, logo depois da eleição da presidência da comissão, entre a presidente da Câmara Legislativa Celina Leão (PDT) e a liderança do PT foi por discordância na possível convocação do ex-secretário de Transporte, José Walter Vazquez.

Segundo ele, petistas queriam a garantia de que nomes como o de Vázquez não fossem chamados pela Comissão Parlamentar de Inquérito. Ainda não há previsão para que testemunhas e suspeitos de irregularidades sejam chamados.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília - Suzano Almeida

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