test banner

Senador Cristovam Buarque acredita que Lula e Dilma foram tolerantes com a corrupção

Para Cristovam, é correta percepção dos brasilienses sobre a postura de Lula e Dilma diante da corrupção

A percepção dos brasilienses ouvidos pela pesquisa Exata publicada ontem pelo Jornal de Brasília está correta, acredita o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Ele afirma que a presidente Dilma Rousseff  e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva  foram tolerantes com a corrupção na Petrobras, até o escândalo ser detonado na operação Lava Jato. 

Segundo o estudo da Exata, 81,4% dos brasilienses consideram que Dilma e Lula estavam a par da pilhagem de recursos públicos durante o  “Petrolão”.  
        
“Na minha opinião, Dilma e Lula foram tolerantes com a corrupção na Petrobras. Não sei o motivo. Ou sabiam para botar dinheiro no bolso ou toleraram para ganhar as eleições. De qualquer forma, foi  corrupção”, declara o senador. 

Segundo Cristovam, Dilma e Lula só não teriam algum grau de conhecimento se fosse “incompetentes” ou “descuidados”. E para Cristovam, os nomes de ambos não conjungam com estes adjetivos.

Andorinha só
O presidente regional do PSD e deputado federal Rogério Rosso defende o Planalto. “É notório o trabalho que a presidente Dilma tem feito para resolver a crise política e econômica. Mas uma andorinha só não faz verão”, argumentou.

Do ponto de vista de Rosso, a pesquisa de opinião dos brasilienses indica que o Governo Federal precisa melhorar de forma significativa em dois pontos. Em primeiro lugar, o deputado considera que o Planalto deve aprimorar suas ferramentas de comunicação e informação para reconstruir a imagem da presidente e também reaproximá-la efetivamente da população.

O segundo ponto é a economia. Para Rosso, o governo precisa definir linhas de ação para debelar a crise financeira e reaquecer o mercado com urgência. Só um desempenho econômico robusto, com retomada de empregos e renda pode viabilizar a reconstrução da imagem de Dilma e, por tabela, de Lula.

PT aposta na recuperação
Apesar da crise política e econômica, o PT está confiante em recuperar a imagem de Dilma e Lula. “As pesquisas são momentos. A população desaprova, mas o governo pode melhorar.  Falar em impeachment porque a população do DF, do País, não está satisfeita é um absurdo”, pondera o secretário geral do PT brasiliense, o deputado distrital, Ricardo Vale.

Segundo Vale, abrir um processo de cassação apenas com avaliações da população, pode colocar em xeque a democracia. O deputado confessa que as pesquisas forçam o PT e o Planalto a uma  autocrítica, especialmente em relação à qualidade das alianças  feitas em nome da governabilidade, muitas delas feitas com partidos sem identidade de projetos e ideologia com o PT.

Diante da pesquisa, os tucanos redobram as críticas ao governo.  “O PSDB  sempre esteve convencido da culpa. Essa resposta clássica de que eles não sabiam,  é para nós uma cortina de fumaça. Ninguém acredita que alguém que administra um país ou uma empresa poderia desconhecer tudo que ocorreu  ”, disse o presidente regional do PSDB, Eduardo Jorge.

O partido acha, porém,  que um processo de cassação só pode ser deflagrado caso alguma instituição de fiscalização valide o procedimento. 

Fonte: Jornal de Brasília – Com: Francisco Dutra – Foto: Marcos Oliveira – Agencia Senado

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem