Montagem do palco para show de Paul McCartney no Estádio Mané Garrincha (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)
Com o objetivo de arrecadar mais com a megaestrutura, o GDF abriu espaço para eventos não esportivos, como shows e solenidades institucionais. Após a Copa, foram realizados 69 eventos no local, sendo 24 jogos e 45 celebrações variadas, reunindo cerca de 1 milhão de pessoas. Só neste ano, a arrecadação com esses eventos chega a R$ 1,5 milhão, diz o governo.
Governo quer que vencedora de concessão
assuma arena após Olimpíadas. Arena foi a
mais cara da Copa; manutenção hoje custa R$ 700 mil por mês.
Devido
ao custo de R$ 700 mil por mês em manutenção, o governo do Distrito Federal
pretende entregar o Estádio Nacional Mané Garrincha para a iniciativa privada.
A ideia é que a empresa vencedora da concessão passe a administrar a arena logo
após a realização das Olimpíadas, no segundo semestre de 2016. No entanto,
ainda não há definição sobre quais serão os parâmetros da concessão.
O
Mané Garrincha foi o estádio mais caro construído para a Copa do Mundo, com
custo estimado pelo Tribunal de Contas do DF em R$ 1,7 bilhão. O valor é 153%
maior do que os R$ 670 milhões previstos inicialmente no projeto.
Para
o secretário de Turismo, Jaime Recena, é necessário achar uma solução para o
alto gasto com o estádio. “O atual governo questionou e se posicionou contrário
ao valor da construção e ao tamanho do que foi construído. Mas essa é uma
discussão vencida e cabe à gente buscar alternativas para que ele se torne
rentável e deixe de custar caro para o contribuinte”, disse.
“Brasília poderia muito bem ser atendida num estádio de 45 mil lugares em vez de 72 mil.”
“Brasília poderia muito bem ser atendida num estádio de 45 mil lugares em vez de 72 mil.”
Com o objetivo de arrecadar mais com a megaestrutura, o GDF abriu espaço para eventos não esportivos, como shows e solenidades institucionais. Após a Copa, foram realizados 69 eventos no local, sendo 24 jogos e 45 celebrações variadas, reunindo cerca de 1 milhão de pessoas. Só neste ano, a arrecadação com esses eventos chega a R$ 1,5 milhão, diz o governo.
Vista noturna do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)
"O atual governo questionou e se posicionou
contrário ao valor da construção e ao tamanho do que foi construído. Mas essa é
uma discussão vencida e cabe à gente buscar alternativas para que ele se torne
rentável e deixe de custar caro para o contribuinte”
(Jaime Recena, secretário de Turismo do DF)
A atual administração também realocou
três secretarias para que funcionassem dentro do Estádio Nacional. Ao lado do
gramado, cerca de 400 servidores trabalham todo dia no Mané Garrincha. Segundo
o GDF, a economia com aluguel, que deixou de ser pago com a mudança, chega a R$
14,5 milhões por ano.
Mesmo
assim, os valores não compensam o gasto para manter a obra, disse o secretário
Jaime Recena. Só o custo com o gramado pode chegar a R$ 95 mil por mês, fora as
despesas com energia, limpeza, reposição de peças e pequenos reparos. “O
estádio é deficitário”, afirmou.
Mudança
de finalidade
De acordo com o secretário, o mercado privado só vai se interessar pela arena quando a estrutura puder oferecer mais possibilidades de negócios. A previsão é de que até o primeiro semestre de 2016 o governo inicie o debate na Câmara Legislativa para que sejam alteradas restrições do plano urbanístico de Brasília.
“Precisamos discutir a viabilidade de outras possibilidades comerciais no estádio. Por exemplo, a criação de uma academia, uma sala de teatro, um cinema no local”, disse Recena ao G1. “O estádio tem apelo, tem excelente localização, múltiplos acessos e permite que possa ser melhor explorado. Queremos que ele deixe de ter essa imagem de elefante branco.”
De acordo com o secretário, o mercado privado só vai se interessar pela arena quando a estrutura puder oferecer mais possibilidades de negócios. A previsão é de que até o primeiro semestre de 2016 o governo inicie o debate na Câmara Legislativa para que sejam alteradas restrições do plano urbanístico de Brasília.
“Precisamos discutir a viabilidade de outras possibilidades comerciais no estádio. Por exemplo, a criação de uma academia, uma sala de teatro, um cinema no local”, disse Recena ao G1. “O estádio tem apelo, tem excelente localização, múltiplos acessos e permite que possa ser melhor explorado. Queremos que ele deixe de ter essa imagem de elefante branco.”
Fonte:Gabriel LuizDo G1 DF
E por que quem tem que fazer essa exploração é a empresa privada e não o GDF? Mais recursos para nossa região!
ResponderExcluirE porque, essa exploração tem que ir para as mãos de empresa privada e não ficar com o GDF ,para investir mais em nossa região?
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