Para um governo que não consegue operar adequadamente nem com
os problemas atuais, a questão do futuro, parece, será empurrada para a frente,
para novas gestões, sine die. Se, para o governo, existem hoje questões mais
prementes e de difícil resolução, para os empreendedores privados ligados às
questões de saúde pública, a mudança no perfil etário da sociedade brasileira
pode representar a abertura de novas e promissoras oportunidades.
Nesse sentido, já se observam, em diversas partes do país, iniciativas de toda ordem que procuram atender essa nova oportunidade que se abre. Não é à toa que se tem verificado, em todo o país, a abertura de novos cursos e especializações nas áreas de gerontologia e geriatria. Essas novas especialidades médicas abrangem tanto a promoção da saúde, como a prevenção e o tratamento das doenças próprias da idade, indo inclusive até aquelas áreas que cuidam da reabilitação funcional.
O que se tem pela frente é um país que envelhece e que, por isso mesmo, reclama por uma nova abordagem dessa realidade. O fenômeno não ocorre somente no Brasil. Segundo o Fundo de Populações da ONU, uma em cada nove pessoas no mundo tem 60 anos ou mais, e estima-se que esse número passe para uma em cada cinco, por volta de 2050. Na metade do século, estima- se, haverá mais idosos que menores de 15 anos — serão 2 bilhões de pessoas consideradas idosas no planeta, 22% da população global. O mesmo estudo prevê que, nesses números, as mulheres serão maioria.
Diante dessa nova realidade, a figura do médico especialista em geriatria será, doravante, muito mais requisitada. Uma prova de que esse novo fenômeno já se faz presente entre nós é a realização, em Maceió, do VIII Congresso Norte-Nordeste de Geriatria e Gerontologia, que, nesta edição, tratará do tema “Envelhecimento e o desafio do cuidar”. Também a série de congressos e jornadas, programados para acontecer em todo o país, reforçam a importância que o assunto vem tendo para os brasileiros. Veja a lista no Blog do Ari Cunha. Só neste ano, haverá encontros no Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Ceará e São Paulo.
Vale salientar a tentativa do governo federal de assumir sua parte diante do envelhecimento da população, por meio do Decreto nº 8.114, de 2013, que estabelece o chamado Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo e institui uma comissão interministerial para monitorar e avaliar ações em seu âmbito e promover a articulação de órgãos e entidades públicos envolvidos em sua implementação. Logo no artigo 1º, pode-se ler: “Fica estabelecido o Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo, com o objetivo de conjugar esforços da União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios, em colaboração com a sociedade civil, para a valorização, a promoção e a defesa dos direitos da pessoa idosa”.
De acordo com as últimas estatísticas apresentadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de idosos (pessoas com mais de 60 anos) pulou de 10,7 milhões, em 1991, para 23,5 milhões, em 2009. Somente entre 2009 e 2011, esse número aumentou 7,6%, ou seja, cresceu em 1,8 milhão de pessoas. Ao mesmo tempo, houve uma redução no número de crianças de até 4 anos, passando de 16,3 milhões, no ano 2000, para 13,3 milhões em 2011.
A frase que foi pronunciada
“Velho sim, velhaco nunca!”
(Ulysses Guimarães)
Nesse sentido, já se observam, em diversas partes do país, iniciativas de toda ordem que procuram atender essa nova oportunidade que se abre. Não é à toa que se tem verificado, em todo o país, a abertura de novos cursos e especializações nas áreas de gerontologia e geriatria. Essas novas especialidades médicas abrangem tanto a promoção da saúde, como a prevenção e o tratamento das doenças próprias da idade, indo inclusive até aquelas áreas que cuidam da reabilitação funcional.
O que se tem pela frente é um país que envelhece e que, por isso mesmo, reclama por uma nova abordagem dessa realidade. O fenômeno não ocorre somente no Brasil. Segundo o Fundo de Populações da ONU, uma em cada nove pessoas no mundo tem 60 anos ou mais, e estima-se que esse número passe para uma em cada cinco, por volta de 2050. Na metade do século, estima- se, haverá mais idosos que menores de 15 anos — serão 2 bilhões de pessoas consideradas idosas no planeta, 22% da população global. O mesmo estudo prevê que, nesses números, as mulheres serão maioria.
Diante dessa nova realidade, a figura do médico especialista em geriatria será, doravante, muito mais requisitada. Uma prova de que esse novo fenômeno já se faz presente entre nós é a realização, em Maceió, do VIII Congresso Norte-Nordeste de Geriatria e Gerontologia, que, nesta edição, tratará do tema “Envelhecimento e o desafio do cuidar”. Também a série de congressos e jornadas, programados para acontecer em todo o país, reforçam a importância que o assunto vem tendo para os brasileiros. Veja a lista no Blog do Ari Cunha. Só neste ano, haverá encontros no Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Ceará e São Paulo.
Vale salientar a tentativa do governo federal de assumir sua parte diante do envelhecimento da população, por meio do Decreto nº 8.114, de 2013, que estabelece o chamado Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo e institui uma comissão interministerial para monitorar e avaliar ações em seu âmbito e promover a articulação de órgãos e entidades públicos envolvidos em sua implementação. Logo no artigo 1º, pode-se ler: “Fica estabelecido o Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo, com o objetivo de conjugar esforços da União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios, em colaboração com a sociedade civil, para a valorização, a promoção e a defesa dos direitos da pessoa idosa”.
De acordo com as últimas estatísticas apresentadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de idosos (pessoas com mais de 60 anos) pulou de 10,7 milhões, em 1991, para 23,5 milhões, em 2009. Somente entre 2009 e 2011, esse número aumentou 7,6%, ou seja, cresceu em 1,8 milhão de pessoas. Ao mesmo tempo, houve uma redução no número de crianças de até 4 anos, passando de 16,3 milhões, no ano 2000, para 13,3 milhões em 2011.
A frase que foi pronunciada
“Velho sim, velhaco nunca!”
(Ulysses Guimarães)
Por: Circe
Cunha – Coluna “Visto, lido e ouvido” – Ari Cunha – Correio Braziliense – Foto:
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