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#LAGOPARANOÁ » Sai licença para obra de captação de água

         Segundo o GDF, região Norte será a principal beneficiada com obra até 2018

O Governo do Distrito Federal (GDF) venceu um dos últimos entraves burocráticos e a captação de água do Lago Paranoá para consumo da população deve se tornar realidade até 2018. A obra para implantação do Sistema Produtor de Água do Paranoá está em fase final de licitação e obteve, na semana passada, a licença do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) para funcionar. O sistema abastecerá, de acordo com a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), cerca de 600 mil pessoas e não comprometerá outras atividades do lago.

A estimativa é de que o investimento chegue a R$ 465 milhões e seja 90% bancado pelo governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Sobradinho I e II, Planaltina, Itapoã, São Sebastião, Lago Norte e condomínios da região Norte, como o Grande Colorado, serão as principais áreas beneficiadas. A previsão é de que o sistema tenha capacidade para produzir 2,8 metros cúbicos de água tratada por segundo. O governo já tem a outorga da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa) para retirar água do Paranoá.

Segundo o presidente da Caesb, Maurício Luduvice, a obra é muito importante para garantir a distribuição de água potável na capital nas próximas décadas. “Além de abastecer algumas cidades, o novo sistema vai auxiliar indiretamente todo o DF, pois vai atuar em conjunto com os outros sistemas que operamos, o Descoberto e o Santa Maria.”

Luduvice acredita que as obras começarão no início de 2016 e explica que devem levar mais de dois anos para ficarem prontas, devido à complexidade do sistema. “Nossa expectativa é de que, pelo menos, boa parte esteja pronta em 2018. O sistema é muito grande, inclui uma estação elevatória de água bruta, uma casa de bombas, uma estação de tratamento de água e duas adutoras para distribuir o líquido pela região”, detalha.

Ainda de acordo com o governo, o empreendimento será crucial para a consolidação de comunidades em processo de regularização, como algumas regiões de Sobradinho II, Jardim Botânico e Setor Habitacional Tororó. Também é visto pelo GDF como imprescindível para a viabilização de programas habitacionais, como o Morar Bem.


Fonte: Matheus Teixeira – Foto: Antonio Cunha/CB/D.A.Press – Correio Braziliense

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