DF conquista 15 medalhas em modalidades individuais
nos Jogos Escolares
Nessa primeira fase a delegação brasiliense levou
três medalhas de ouro, cinco de prata e sete de bronze
Brasília, 21 de novembro de 2017 - A
primeira fase dos Jogos Escolares da Juventude terminou neste domingo (19), com
o fim das disputas em dez competições individuais. As provas de atletismo,
badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, luta olímpica, natação, tênis de
mesa, vôlei de praia e xadrez ocorreram em nove pontos espalhados pela região
central da cidade. Com representantes em todas as modalidades, o Distrito
Federal conquistou 15 pódios nesses três primeiros dias de evento.
“Todos esses jovens que estão competindo nos Jogos
Escolares da Juventude levarão para casa, além de muito aprendizado, valores
olímpicos e do esporte. Princípios esses que serão aplicados durante toda a
vida, como na hora de fazer o vestibular, escolher uma profissão, enfrentar o
mercado de trabalho. A gente nunca esquece esses valores”, complementa a
secretária de Esporte, Turismo e Lazer, Leila Barros.
A modalidade que mais levou brasilienses ao pódio
foi o judô, com conquistas nas três primeiras colocações, somando seis medalhas
– duas de ouro, duas de prata e duas de bronze. Já os atletas locais de luta
olímpica, natação e xadrez também fizeram bonito nas piscinas, no tatame e no
tabuleiro, com nove premiações – uma de ouro, três de prata e cinco de bronze.
Destaque para a nadadora Paula Bigogno, que medalhou em três provas.
Conheça mais sobre essas jovens promessas do
esporte da nossa capital
JUDÔ
Guilherme César Schmidt, 17 anos, do Colégio
Projeção
Ele conquistou o primeiro ouro do Distrito Federal
nos Jogos Escolares 2017 – na categoria até 81 quilos. Um progresso
significativo, já que no ano passado ficou em terceiro lugar. Antes de alcançar
esse marco, o rapaz participou de uma série de torneios internacionais, assim
como do Campeonato Brasileiro Adulto, em que levou o bronze, abrindo
possibilidade para participar da seletiva para os Jogos Olímpicos de Tóquio
2020.
Matheus Takaki, 17 anos, do Colégio Ideal
Quando era mais novo, incentivado pela sua baixa
estatura, o rapaz decidiu procurar modalidades que pudessem praticar a defesa
pessoal e se encantou pelo judô. Estreou nos Jogos Escolares na edição de
Londrina, em 2014. No ano passado, em João Pessoa, arrebatou o primeiro lugar.
Em Brasília, a responsabilidade era grande para medalhar novamente. E conseguiu
o ouro na categoria até 55 quilos.
Sarah Cavalcante França, 16 anos, do Centro
Educacional Sigma
A primeira medalha do DF nesta edição saiu com ela.
Logo no primeiro dia de competição, Sarah França superou quatro adversárias na
categoria acima de 70 quilos para pegar a medalha de prata. Um acidente
no ombro fez a jovem parar a rotina de treinos por dois anos, tendo apenas oito
meses para recuperar o tempo perdido. Com dois bronzes na bagagem, a meta agora
é conseguir o ouro no próximo ano.
João Jardim, 15 anos, do Colégio Marista de
Brasília
Descobriu o judô durante as aulas de educação
física aos quatro anos. Identificou-se com a modalidade desde que vestiu pela
primeira vez o quimono. Nos Jogos Escolares da Juventude, subiu ao lugar mais
alto do pódio na etapa regional. Participou a primeira vez da edição Nacional,
em 2015, em Fortaleza, quando ficou em terceiro lugar na disputa por equipe.
Assim como no ano passado, nesta oportunidade conquistou a prata na categoria
até 50 quilos.
Bruno Pádua, 16 anos, do Colégio Marista de
Brasília
Devido ao comportamento indisciplinado na escola,
aos cinco anos, começou a praticar judô. Logo começou a participar de
competições. Medalhou nos Jogos Escolares em sua primeira participação em 2015
e integrou a equipe do Pan-americano na Argentina, assegurando a terceira
posição. Após uma cirurgia no joelho, o jovem passou sete meses parado e
retornou aos tatames no fim de 2016. Neste ano, garantiu o bronze na categoria
até 73 quilos.
Equipe no masculino
Medalha de bronze para o grupo formado por João
Jardim, até 50 quilos; Matheus Takaki, até 55 quilos; Davi Galati, até 60
quilos; Rafael Manggini Ferreira, até 66 quilos; Bruno Pádua, até 73 quilos;
Guilherme Schmidt, até 81 quilos; Anderson Gabriel Godinho, até 90 quilos;
Wallyson Matias Nascimento, até 90 quilos.
NATAÇÃO
Paula Bigogno Vaz, 16 anos, do Centro Educacional
Sigma
Ela foi a esportista de Brasília que mais subiu ao
pódio nessa primeira etapa dos Jogos Escolares da Juventude, conquistando ouro
na prova de 200 metros medley e dois bronzes em 100 metros borboleta e 200
metros livre. A relação com o JEB’s (Jogos Escolares Brasileiros), como era
chamado o evento esportivo, iniciou em 2003, na edição de Natal (RN), quando
competiu pela primeira fora do Distrito Federal.
Luiza Celidônio, 16 anos, do Colégio La Salle
Após competir nas quatro edições anteriores, a
jovem conquistou sua primeira medalha nos Jogos Escolares. Ela levou o bronze
na prova de 100 metros peito e quarto lugar nos 50 metros peito. Vinda de uma
família de nadadores, ela garante que não sentiu pressão dos pais para
ingressar nas piscinas. A agenda apertada de competições faz parte do trabalho
para melhorar o tempo e conquistar o índice para, quem sabe, sonhar com as
Olimpíadas em 2024.
Revezamento 4 x 50 metros medley masculino
Conquistaram o bronze os seguintes atletas: Gabriel Andrade do CEM 01 Gama; Thiago Barbosa do Centro Educacional Sigma; Hadrian Siqueira do Colégio Santa Dorotéia; e Arthur Santos do ALUB de Vicente Pires.
Revezamento 4 x 50 metros medley masculino
Conquistaram o bronze os seguintes atletas: Gabriel Andrade do CEM 01 Gama; Thiago Barbosa do Centro Educacional Sigma; Hadrian Siqueira do Colégio Santa Dorotéia; e Arthur Santos do ALUB de Vicente Pires.
LUTA OLÍMPICA
Ana Luiza Pereira França, 17 anos, CEF 02 do
Paranoá
Escolhida para fazer o juramento do atleta na
cerimônia de abertura, Ana Luiza trilhou uma trajetória de altos e baixos com
os Jogos Escolares. Se em 2014, conseguiu medalha de ouro, sendo a única atleta
do DF na modalidade a conquistar tal honraria, no ano seguinte saiu
prematuramente da competição. Tudo por causa da rebeldia, ela admite.
Sentimento que, agora, concentra somente no tatame. Neste ano, conquistou
medalha de prata na categoria até 60 quilos.
Geovania Marques Vieira, 15 anos, CEF 02 do Paranoá
A jovem trocou a quadra de futsal, em que jogava na
posição de atacante, pelo tatame da luta olímpica. Sem dúvida, uma boa escolha.
Nesta modalidade, após cinco meses de treinamento intenso, conseguiu disputar
seu primeiro Jogos Escolares, em 2015, conquistando o quarto lugar. No ano
seguinte, medalhou a prata. Segunda posição que levou novamente nesta edição de
Brasília.
Ágata Lopes Silva, 16 anos, SEB Dínatos
Ágata Lopes Silva, 16 anos, SEB Dínatos
Há dois anos, a adolescente conheceu o universo das
lutas, com o judô e o jiu-jitsu. A luta olímpica ainda é novidade na vida de
Ágata, que começou a treinar a modalidade faltando três meses para o início dos
Jogos Escolares. Passou na seletiva e conseguiu mais. De quatro adversárias do
campeonato, perdeu somente para a campeã, que integra hoje a seleção brasileira
de luta olímpica, conquistando a medalha de prata na categoria até 70 quilos.
XADREZ
Antônio Carlos Ignácio, 15 anos, Colégio Militar de
Brasília
O relacionamento com o xadrez iniciou aos sete
anos, quando foi apresentado por um amigo. Três anos depois, começou a estudar
o jogo de tabuleiro e participou em 2015 do torneio nacional da modalidade,
organizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), seguindo
depois para o Sul-Americano. Desde 2015, participa dos Jogos Escolares da
Juventude. Neste ano, alcançou a medalha de bronze na prova convencional.