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GDF cumpre 82% das metas

Leany Lemos, secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão: "Fica o legado a partir de 2019"

Balanço de três anos do mandato do governador Rodrigo Rollemberg mostra que saúde e segurança têm mais de 80% dos compromissos cumpridos desde as eleições. Educação é considerada a área mais delicada

A secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, analisou ontem as ações da gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB) — de férias na Bahia — para saúde, educação, segurança pública, mobilidade, entre outros. O governador escalou a chefe das finanças da capital federal para defender os avanços conquistados em três anos de gestão. O balanço governista é de que 82% das 467 propostas assumidas nas eleições de 2014 foram cumpridas total ou parcialmente.

A 278 dias das eleições deste ano, em 7 de outubro, Leany logo descartou que o balanço do plano de governo seja uma medida eleitoreira. Trata-se, segundo ela, de prestação de contas. As áreas que estão mais distantes de alcançar 100% da meta de Rollemberg são: educação, com 31% de promessas não cumpridas; assistência social (29%); a mobilidade (27%); e desenvolvimento e sustentabilidade (24%) (veja quadro).

No entanto, o governo comemora índices alcançados na saúde, área em que Rollemberg cumpriu 90% das 50 propostas — entre elas a expansão do programa Saúde da Família —, e na segurança, com 81% dos 37 compromissos cumpridos. O panorama, segundo o Leany, é que os investimentos feitos agora impactarão dias melhores no cotidiano do brasiliense durante décadas. “Muitas ações não estarão prontas em 2018, mas fica o legado a partir de 2019”, alega. Em três anos, o governo investiu R$ 2,5 bilhões na melhoria de serviços de um modo geral.

Entre as promessas que ficaram pelo caminho, está a ampliação do metrô, o reajuste salarial de servidores e a construção de 369 creches — 23 unidades foram inauguradas e seis estão em obras. Apesar do descompasso, Leany ressaltou a criação de 12 mil vagas para crianças até 5 anos. “Abrir creches é um processo que leva cinco anos. Com as parcerias com instituições particulares, universalizamos as matrículas e zeramos a fila. O nosso interesse é ter mais crianças matriculadas. Para alcançarmos a meta, adequamos a proposta”, pontua.

Muitos projetos não começaram, segundo Leany, por falta de dinheiro. A expansão do metrô, por exemplo, depende de recursos do governo federal. Além disso, as finanças do DF não permitem grandes investimentos. O orçamento do Executivo local é repartido em 77% para pagamento de servidores, 20% para custeio e manutenção, 2% em investimentos e 1%  para o pagamento de dívidas. Para este ano, o orçamento é de R$ 42,4 bilhões.

Outra medida que ficou no papel é o reajuste salarial para servidores. “Não colocamos no orçamento deste ano. O reajuste traz uma despesa de R$ 2 bilhões por ano. Não temos de onde tirar essa despesa contínua. Hoje, a alternativa para aumentar salários é aumentar impostos. O governo decidiu que isso não será feito”, conclui.


Radiografia - Veja panorama do plano de governo de Rollemberg - Área Total de compromissos Cumpridos

*Saúde 50 90%
*Educação 65 69%
*Segurança 37 81%
*Mobilidade 30 73%
*Assistência social 7 71%
*Esporte e lazer 13 85%
*Cultura 50 86%
*Desenvolvimento e Sustentabilidade 62 73%
*Gestão e governança 45 93%
*Infraestrutura 35 91%
*Planejamento metropolitano e rural 26 92%
*Políticas para segmentos sociais 23 74%
*Ciência, tecnologia e inovação 13 77%
*Meio ambiente 11 100%

Fonte: Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão

Por: Otávio Augusto – Correio Braziliensehttps://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/images/cleardot.gif



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