Faleceu na madrugada deste sábado,
em Brasília, em um hospital do Lago Sul, o jornalista e ex-diretor da Globo
Brasília, Toninho Drummond, aos 82 anos. Ele se sentiu
mal ontem, sexta-feira, e foi conduzido ao centro médico pelo filho João
Cláudio. Lá ele teve uma piora do seu estado de saúde, chegando a ser internado
na UTI e vindo a óbito.
Toninho
com Edison Lobão e Boni
Natural de Araxá, Minas Gerais, Toninho era uma
figura muito querida nos meios da Comunicação e política em Brasília. Ele
comandou por mais de 25 anos a Globo Brasília, se aposentando em meados de
2012, e dividindo-se entre a capital federal e Portugal, onde possuía uma
residência ao lado da mulher Palmira.
Nos 15
anos da neta Maria Luisa
Toninho deixa viúva a mulher portuguesa Palmira,
que está vindo de Portugal. Também deixa três filhos: Anna Luisa, que estava em
Trancoso para um casamento e está retornando para Brasília; Antônio Carlos
Drummond Filho, que estava em viagem para os Estados Unidos e neste momento
retorna ao Brasil e João Cláudio.
Toninho
com o então presidente Fernando Henrique Cardoso, Ali Kamel e William Bonner
Ainda não foram divulgadas informações sobre o
motivo do falecimento nem detalhes sobre o velório e sepultamento de Toninho. A
família está muito consternada e já começa a receber condolências dos amigos,
como o advogado Kakay de Almeida Castro, que mandou para grupos no WhatsApp uma
homenagem ao amigo:
“O PIANTAS está de luto. Nos últimos
tempos tivemos o prazer de ter a companhia do nosso querido e dileto amigo
TONINHO DRUMMOND, uma lenda no jornalismo brasileiro. Mas choramos muito mais o
verdadeiro amigo que se foi. Um homem a quem o poder não corrompeu. Levava
dentro dele o espírito livre das nossas Minas Gerais e a alegria de uma pessoa
que acreditava que a vida vale a pena. Tive o prazer de dividir com ele as
mesas, as roletas, os vinhos e as infindáveis histórias de uma vida rica em
amizades e casos. Ele, seja lá o que existir depois desta vida, logo logo
estará, com seu jeitinho único, a sentar em novas mesas e a encantar. Vai com
Deus meu amigo. Um brinde!”.
Por
Marcelo Chaves - Colunista do Jornal de Brasília