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#Eleições2018: Concorrência desleal - O xadrez eleitoral candango

Concorrência desleal
A eleição deste ano tem tudo para ser a mais cara da história de Brasília. Cara para o cidadão comum, que bancará o fundo público eleitoral, espécie de banco de fomento das campanhas dos candidatos com mandato.

Aprovado pelo Congresso Nacional no ano passado, o tal fundo — que não é o mesmo que o fundo partidário — joga no bolso dos políticos profissionais mais R$ 1,7 bilhão dos cofres públicos. Com isso, cada nobre deputado tem reservado para torrar na campanha mais de R$ 2,3 milhões.

Para ter alguma chance na disputa, os candidatos novatos precisarão desembolsar muita grana e assim competir com quem tem o privilégio do mandato. A lei foi feita sob medida para tentar, com a força da grana, impedir uma renovação política, o que beneficiará os grandes partidos, perpetuando-os no poder.

E o dinheiro não é o único aspecto sórdido da campanha deste ano. Sem tempo de televisão, pequenos partidos e novas legendas terão mais dificuldade de eleger seus candidatos. As 11 vagas do Distrito Federal para o Congresso Nacional e as 24 da Câmara Legislativa valerão ouro.

Menina de ouro no PSB
A medalhista olímpica Leila Barros se filia ao PSB esta semana. Será preferencialmente candidata a deputada federal ou senadora. A conquista pela filiação é do próprio Rollemberg, que negociou pessoalmente com a secretária de Esportes e ex-jogadora de vôlei.

O xadrez eleitoral candango
Cristovam Buarque, Joe Valle, Alírio Neto e o pastor Wanderlei têm encontro marcado na segunda-feira. A expectativa é que, enfim, fechem o acordo em torno de uma chapa de terceira via. Joe, que andava meio indeciso em lançar seu nome ao governo, deu sinais de que talvez encare a parada. Se o presidente da Câmara Legislativa não mantiver a candidatura ao GDF deixará Cristovam em situação solitária e delicada. É evidente que o quadro nacional influencia diretamente o xadrez eleitoral candango. A crise das candidaturas majoritárias, no plano maior, deixa as campanhas aqui no DF ainda mais indefinidas. O PSB vai lançar um nome próprio ao Planalto? Ciro Gomes fará o mesmo pelo PDT? Geraldo Alckmin terá lastro com uma candidatura do PSDB?

Peixe sem espinha
Rodrigo Rollemberg está certo de que Joaquim Barbosa se filiará ao PSB até sexta-feira. Ele e o ministro aposentado do STF almoçaram na Sexta-Feira Santa. Conversaram sobre a grave crise política nacional, seus desdobramentos e a possibilidade de o partido ter o relator do Mensalão como candidatura própria à Presidência da República.


Ana Maria Campos – Coluna “Eixo Capital” – Correio Braziliense – Fotos/Ilustração: Blog-Google


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