Pronunciamento do
governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, nesta quarta-feira (18), na
mobilização em defesa do Hospital da Criança de Brasília José Alencar.
Pronunciamento do governador de Brasília, Rodrigo
Rollemberg, nesta quarta-feira (18), na mobilização em defesa do Hospital da
Criança de Brasília José Alencar.
Após cumprimentar autoridades, imprensa e público
presentes, o governador proferiu o seguinte discurso:
Quero agradecer a todos que colaboraram com esse
projeto maravilhoso. E começo com a Abrace. Quero cumprimentar todas as mães,
todas as pessoas que se mobilizaram, ao longo de muitos anos, que arrecadaram
recursos. Quero, em segundo lugar, agradecer o Icipe (Instituto do Câncer
Infantil e Pediatria Especializada), a direção e a todos os servidores do
Hospital da Criança.
Quero agradecer o apoio da OAB, o apoio da Câmara
Legislativa, o apoio do setor produtivo, e quero aqui agradecer a todos os
colaboradores do governo, que estão aqui de corpo e alma, aqui presentes, nesse
evento.
Falo aqui em meu nome pessoal, como governador e
cidadão apaixonado por essa cidade, e trago também um abraço da minha
companheira Márcia, que não está aqui porque está fazendo uma sessão de
radioterapia neste momento.
Trago um abraço carinhoso a todos os servidores do
hospital da criança. Depois da mãe do Dudu, a gente não precisava dizer mais
nada. Ela resumiu, com três palavras, o que é o Hospital da Criança: “um ninho
de amor”. Isso aqui é um ninho de amor. E eu quero uma salva de palmas a todos
os servidores do Hospital da Criança, que fazem deste hospital um ninho de
amor.
São vocês que nos emocionam. São vocês que nos
fazem estar aqui. São vocês que nos fazem acreditar em Brasília e no Brasil, de
que há cidadania ainda neste país, há amor neste país, há solidariedade, há
generosidade, há gente que quer servir e não há jeito melhor de servir do que
através da saúde.
Nós temos aqui um exemplo que nos orgulha a todos
os brasilienses. Eu, como brasiliense, fiquei cheio de orgulho, de ouvir da
boca da maior autoridade de saúde pública do mundo, o diretor-geral da
Organização Mundial da Saúde, dizer com os olhos cheios de lágrimas, que este
exemplo do Hospital da Criança é um exemplo que deveria ser levado para todo o mundo.
Este hospital foi construído pela força da
sociedade civil, foi doado pela sociedade civil, e é gerido pela sociedade
civil. E é um hospital 100% público, 100% gratuito, 100% Sistema Único de
Saúde.
No início do nosso governo, nós tínhamos 40 milhões
de reais destinados para a Universíade. E eu me lembro que eu encontrei a Hilda
Peliz num evento e ela disse: “nós precisamos construir o segundo bloco do
Hospital da Criança”. Logo no início do governo. E tomamos conhecimento de como
estava o projeto, e tomamos uma decisão corretíssima, de cancelar os recursos
da Universíade para construir o segundo bloco do Hospital da Criança.
Segundo bloco do Hospital da Criança que está
praticamente pronto. E que terá capacidade, com 202 leitos, 38 deles de UTI pediátrica,
para atender a praticamente toda demanda de média e alta complexidade de
pediatria de Brasília. E no meio desse processo, em que sonhamos, em que
lutamos, e que estamos muito próximos de realizar este sonho, nós fomos
surpreendidos por uma decisão da Justiça, que levou a uma decisão do Icipe.
Foi o momento mais doloroso do nosso governo quando
recebi a visita do Newton Alarcão, do Renilson Rehem, para dizerem: “não
aguentamos mais tanta perseguição pessoal às nossas vidas. E nós, diante disso,
queremos dizer que vamos entregar a gestão do Icipe do Hospital da Criança em
30 dias”.
Mas não, nós não vamos aceitar isso. Brasília não
vai aceitar isso. E eu quero dizer aqui: eu acredito nas instituições
brasilienses, eu acredito no bom senso da Justiça brasiliense, eu acredito na
instituição Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Até porque eu
conheço as pessoas e eu tenho certeza que nós vamos acabar realizando aqui o
ditado popular que diz que há males que vêm para o bem.
Nós vamos, através dessa audiência de conciliação,
tenho muita convicção, mostrar todos os argumentos, fazer os ajustes formais
necessários, se for o caso, mas nós não abrimos mão de ter o Hospital da
Criança dirigido por uma instituição séria, de pessoas sérias, de pessoas
competentes, que já mostraram ao longo de sua vida a sua seriedade, a sua
competência.
E não apenas para administrar o hospital como ele é
hoje, mas nós queremos a ampliação desse hospital. Nós queremos que mais Dudus
[Dudu é paciente do Hospital da Criança] possam ser aqui atendidos e possam
aqui construir novos horizontes para sua vida.
Eu quero dizer que este evento mexeu muito comigo.
Mas não foi só comigo. Ele mexeu com a cidade, ele mexeu com o que há de melhor
nessa cidade. Nós estamos aqui, na véspera do aniversário de Brasília,
resgatando o espírito de Brasília. O espírito que moveu pioneiros, que vieram
de todos os rincões deste país, para construir um país diferente. As pessoas
que vieram para cá não vieram apenas para construir uma nova cidade. As pessoas
vieram para construir um novo Brasil. E o Icipe está construindo um novo modelo
de saúde. Um hospital que é referido por uma mãe como um ninho de amor.
Portanto, minha gente, é com muita confiança, é com
muita fé em Deus, é com muita convicção, que eu digo que nós vamos reverter.
Nós vamos receber, semana que vem, o maior presente para o aniversário de
Brasília, que vai ser a tranquilidade, a segurança jurídica para que o Icipe
possa desenvolver as suas funções em paz. E isso tudo deixou um recado muito
claro: mexeu com o Hospital da Criança, mexeu com Brasília, mexeu com a gente.
Vamos unidos. Um grande abraço.
Quero agradecer o apoio da OAB, o apoio da Câmara Legislativa, o apoio do setor produtivo, e quero aqui agradecer a todos os colaboradores do governo, que estão aqui de corpo e alma, aqui presentes, nesse evento.
São vocês que nos emocionam. São vocês que nos fazem estar aqui. São vocês que nos fazem acreditar em Brasília e no Brasil, de que há cidadania ainda neste país, há amor neste país, há solidariedade, há generosidade, há gente que quer servir e não há jeito melhor de servir do que através da saúde.
Nós temos aqui um exemplo que nos orgulha a todos os brasilienses. Eu, como brasiliense, fiquei cheio de orgulho, de ouvir da boca da maior autoridade de saúde pública do mundo, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, dizer com os olhos cheios de lágrimas, que este exemplo do Hospital da Criança é um exemplo que deveria ser levado para todo o mundo.