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Uso da área do complexo esportivo de Brasília tem regras validadas pelo Conplan

Uso da área do complexo esportivo de Brasília tem regras validadas pelo Conplan

Texto seguirá para análise da Câmara Legislativa. Expectativa é que o setor recreativo — que abriga, por exemplo, o Estádio Mané Garrincha — receba melhorias e novas áreas de lazer por meio de concessão do espaço
As regras para uso e ocupação do Setor de Recreação Pública Norte — onde fica o complexo esportivo de Brasília — estão aprovadas pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan).

Os parâmetros avaliados pelo conselho definem, por exemplo, as atividades que podem ser desenvolvidas, a quantidade de área verde mínima exigida e a altura máxima permitida para novas edificações no espaço.
O parecer favorável ao texto foi unânime entre 29 conselheiros. O colegiado se reuniu nesta quinta-feira (24), e houve apenas uma ausência. Agora, a matéria seguirá como projeto de lei complementar para análise da Câmara Legislativa.
Entre as propostas do documento está a obrigação de que ao menos 78% da área construída seja destinada a atividades relacionadas a esportes, dança, recreação e lazer. Há ainda a proibição de cercamento do complexo.
Diante da expectativa do governo local de que a gestão do centro esportivo passe à iniciativa privada por meio de concessão, o secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago de Andrade, explica que os parâmetros asseguram o uso público do espaço.
“O objetivo é dar um uso dinâmico para a área, desonerando o Estado, mas mantendo a sua função de esporte e lazer. [O texto, quando sancionado,] vai orientar toda e qualquer futura intervenção. A gestão poderá ser privada, mas com espaços públicos em prol da comunidade”, afirma.
"O objetivo é dar um uso dinâmico para a área, desonerando o Estado, mas mantendo a sua função de esporte e lazer"   .(Thiago de Andrade, secretário de Gestão do Território e Habitação)

Com a intenção de otimizar o uso do complexo, com melhor serviço à população, e diminuir os gastos com verba pública, a Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) lançou, em 2017, licitação para interessados em gerir o espaço, nomeado Centro Esportivo de Brasília (ArenaPlex).
Ele engloba o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, o Ginásio Nilson Nelson, o Complexo Aquático Cláudio Coutinho e quadras poliesportivas.
Por ora, o processo licitatório está suspenso e sob análise do Tribunal de Contas do DF. Quando for retomado, a lei que define os parâmetros do setor será condição necessária para assinatura do contrato com o vencedor do certame.
No caso do complexo aquático, o edital já prevê a continuidade dos projetos sociais ali desenvolvidos. Em caso de concessão, o futuro concessionário ficará responsável pela manutenção predial, mas os serviços ofertados na área esportiva serão conduzidos pela Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer.

Mais área verde e acessibilidade no complexo esportivo

Outro ponto proposto pelo texto aprovado é que haja mais área verde no setor. A taxa mínima estabelecida é de 40%, e a arborização deve ser feita majoritariamente com árvores do Cerrado.
Há ainda diretrizes que tratam da acessibilidade. Os pedestres e ciclistas, por exemplo, têm de ser priorizados nas vias internas do complexo. “A população vai ganhar em qualidade ambiental, em uso público de um espaço que está subutilizado”, opina o secretário Thiago de Andrade.
altura máxima para novas edificações está estabelecida em 9 metros. No caso de caixa d’água e de casa de máquinas, elas podem alcançar o máximo de 12 metros. Essa regra não vale para equipamentos já instalados no espaço, como o Nilson Nelson e o Mané Garrincha.
De acordo com a Secretaria de Gestão do Território e Habitação, a proposta também recebeu o crivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Agência Brasília

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