Deputado Distrital
Chico Leite (Rede)
Apoiar a reeleição do governador
Rodrigo Rollemberg (PSB) era o caminho natural para a Rede?
Em 2016, formamos um bloco partidário
na Câmara com cinco parlamentares, da Rede, do PDT e do PV, em torno de causas
como a ética na política e o desenvolvimento sustentável, que já apontava para
o futuro com minha pré-candidatura ao Senado e a do deputado Joe Vale para o
GDF. Na ocasião, elegemos o presidente da Câmara e combinamos de tentar
convencer o PSB a ingressar no bloco, abrindo mão da cabeça da chapa. Em 2017,
PPL e PCdoB se uniram a esse movimento. A desistência de Joe de concorrer, por
motivos pessoais, que respeitamos, no entanto, nos impôs uma construção que
mudasse a forma, mas mantivesse e realçasse o conteúdo.
Por que essa escolha? O que foi levado
em conta?
A nota da Rede orienta: ficha limpa,
responsabilidade com o dinheiro dos impostos que todos pagamos e cuidado com a
cidade.
Marina Silva foi consultada?
Marina é, para nós, a maior fonte de
inspiração política, mas faz questão de não interferir nas escolhas
Essa decisão sacramenta a coligação
liderada por Rollemberg?
A Rede decidiu compor a chapa que
reunirá as forças políticas éticas, democráticas, progressistas e
sustentabilistas, com a candidatura de Rodrigo Rollemberg ao governo.
Sua disposição é mesmo concorrer ao
Senado?
Sou pré-candidato ao Senado. Gostaria
muito de levar à Constituição iniciativas como a exigência de ficha limpa para
o exercício de qualquer cargo público; e abrir debates, em defesa da saúde da
nossa capital, como, por exemplo, a mudança do critério de distribuição de
recursos do SUS, por atendimentos, e não pela população declarada no IBGE, como
realizada hoje; além de me dedicar a propostas para a retomada do crescimento
econômico, protegendo nossos empreendedores da guerra fiscal, o que vai gerar
mais trabalho e renda, e reduzir nossa dependência do setor público.
Como fica a chapa?
Vamos nos esforçar para unir quem
esteja disposto a servir à comunidade e não a se servir dos cargos, para os
quais são eleitos, como meio de ascensão econômica e social. A sociedade não
aguenta mais financiar corruptos e populistas.
Ana Maria Campos - "Coluna Eixo Capital" - Correio Braziliense
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