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À Queima -Roupa: Leila do Vôlei (PSB), Candidata ao Senado


Leila do Vôlei (PSB), Candidata ao Senado

Como foi a sua decisão de disputar o Senado?
Não foi fácil. Pensei muito. Consultei meus apoiadores e a minha família até decidir aceitar o convite do governador Rodrigo Rollemberg. Conversei também com a Leany, uma grande parceira que topou encarar comigo esse grande desafio por eu ser mulher e uma pessoa nova no cenário político local. Uma das minhas características é a lealdade e isso eu já mostrei nesse governo. Alguns amigos dizem que troquei o certo pelo duvidoso, mas eu sou assim: movida por desafios.

Brasília nunca teve uma senadora. Acha que pode fazer a diferença por ser mulher?
Com certeza! As mulheres são a maioria da população e do eleitorado. Mas não têm sequer 10% da representação política do país. Em Brasília, não é diferente. Isso é inadmissível pela relevância e importância da mulher em todos os campos da sociedade brasileira. Um dado: as mulheres respondem sozinhas por cerca de 40% dos lares brasileiros.

Qual vai ser a sua bandeira?
A minha bandeira vai ser a de defender Brasília e os brasilienses. Trazer recursos e benefícios para a cidade. Pretendo fazer um mandato diferente do tradicional no Senado. Não vou ficar sentada no gabinete apenas discutindo as questões nacionais. Vou toda semana às cidades para discutir os problemas dos brasilienses, sem esquecer meu papel de representante de nossa unidade da federação na chamada “Câmara Alta”.

Como vai ser o papel da Leany Lemos no seu mandato, se você se eleger?
Da maior importância. Leany é uma mulher única, singular. É uma pessoa querida, de enorme sensibilidade humana e política e extremamente preparada. Abriu mão de um projeto pessoal por amor a Brasília e para um projeto político maior, de todo o grupo, de reeleger o governador Rollemberg. Terá um papel fundamental no meu trabalho no Senado. Ela é muito competente em tudo o que faz e já tem me ajudado muito.

Com tanto descrédito na politica, como fazer as pessoas acreditarem que pode ser diferente?
Mostrando quem eu sou. Entrei na política como missão, a de ajudar as pessoas. O esporte me ensinou tudo: a ser disciplinada, a trabalhar em grupo, a ter metas e cumpri-las. Então, minha trajetória pessoal já é diferente. Não sou política profissional. Nasci numa família humilde, com valores, e a enorme vontade de fazer o bem. Acredito que a população verá isso.


Ana Maria Campos – Coluna “Eixo Capital” – Foto: Carlos Vieira/Cb/D.A.Press -  Correio Braziliense



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