Fundação apresenta a exposição
Athos – Sete Olhares em sua galeria - Fotógrafos de Brasília apresentam
ao público diferente olhares sobre a obra de Athos Bulcão
A exposição Athos - Sete Olhares, em
cartaz até o dia 6 de outubro na AB Galeria, na sede da Fundação Athos Bulcão,
apresenta 15 fotografias de obras do artista clicadas por renomados fotógrafos
da cidade: Edgard César, Luis Jungmann Girafa, Rui Faquini, Zuleika de Souza,
Patrick Grosner, Joana França e Maurício Araújo. As fotos retratam a admiração
de um artista pela obra de outro artista, sobrepondo imagens, recortando,
apresentando o jogo de sombra e luz, mas sem que se perca o que existe de mais
precioso; o olhar singular do fotógrafo para a obra de Athos. Além de apreciar
as belas imagens, o visitante pode levar uma das fotografias para casa. Todas
as fotos estão à venda e uma parte do valor é revertida para manutenção da
Fundação. A exposição integra as comemorações do centenário do artista
celebrado neste ano.
São retratados espaços bastante conhecidos dos
brasilienses, como o Salão Verde do Congresso Nacional, a Igrejinha Nossa
Senhora de Fátima, o Teatro Nacional e o Brasília Palace Hotel, seja
registrando um flagrante do dia a dia ou um recorte incomum. O visitante poderá
conhecer também obras menos divulgadas, como o painel em azulejos da residência
Ivany Valença, um dos poucos padrões em verde e laranja e com formas orgânicas,
e o painel de cobogós da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba,
localizado em Campina Grande. A obra é a única do artista, que se tem registro,
que utiliza esse tipo de suporte.
Currículo dos fotógrafos convidados
Edgard Cesar nasceu em Salvador e vive em Brasília. Se dedica à fotografia de interiores e arquitetura. Em parceria com arquitetos tem realizado matérias para revistas nacionais e internacionais como Casa Vogue, Kaza, Arch Daily, Contempoist, Archive, Livro Oca, Brick 16. Tem participado também de exposições – Brasília Plena, Foto Fórum, Imagens de Brasília, Casa Arte Foto, Coletiva Fotográfica, Olhar Concreto. Como fotografo, é autor de várias publicações de trabalhos de arquitetos e artistas, como Leo Romano, Anual Design e Nazareno. Fotografou para a nova edição do livro Athos Bulcão, da Fundação Athos Bulcão, vencedor do Prêmio Jabuti. Foi finalista do prêmio Conrado Wessel.
Luis Augusto Jungmann de Andrade, o Girafa, nasceu
em Juiz de Fora, Minas Gerais. Formou-se em Arquitetura pela Universidade de
Brasília – UnB. Em 1978 foi convidado pelo governo espanhol a passar uma
temporada estudando em Madri como bolsista do CIFCA (Centro Internacional de
Formación en Ciencias Ambientales), honra que repetiu-se em 1981 concedido pelo
governo da França para estudar no Institut d’Urbanisme de Paris na Université
Paril Val de Marne. Em 1997 fez seu primeiro curso de roteirização com o
diretor e roteirista Carlos Reichenbach. Já participou de mais de 20 projetos
entre vídeo-clipes, curtas e longas-metragens e peças de teatro atuando como
diretor e cenógrafo. Dentre os títulos mais renomados incluem-se os cenários
para Louco por Cinema de André Luiz Oliveira em 1994, e na
Direção de Arte dos videoclipes A mais pedida e Mulher
de fases, ambos do grupo Raimundos, que tiveram a direção geral de José
Eduardo Belmonte. Dirigiu e roteirizou Saúde e Sexualidade em
1998 e Diário Vigiado, em 2004.
Rui Faquini nasceu em Morrinhos, Goiás. Chega
a Brasília em 1958. Depois de alguns anos no serviço público, passa a se
dedicar integralmente à fotografia a partir de 1970. Sua trajetória compõe-se
tanto de trabalhos publicitários e documentais encomendados quanto projetos
especiais na área cultural e meio ambiente. Atuou como freelancer até 1987
quando cria a Faquini Produção Fotográfica.
Zuleika de Souza nasceu em Brasília e
fotografa profissionalmente desde 1982. Já trabalhou para diversos veículos de
comunicação, entre eles, Jornal do Brasil, Istoé,Veja e Vogue.
Participou de projetos importantes como os livros Alfabetização
Solidária, 500 anos do Brasil e a publicação que
documentou o processo de elaboração da Constituição Brasileira, em 1988.
Realizou as exposições individuais Deusas e Um olhar
sobre a moda brasileira. Como produtora e fotógrafa, também participou do
projeto do CCBB Foto Fórum 45 anos de Brasília, da exposição 45
Anos de Moda em Brasília e Chão de Flores.
Patrick Grosner nasceu em Brasília. Começou a
fotografar em 1989, no Canadá. Nos anos 90 cursou Artes Plásticas na UnB,
Universidade de Brasília, e fotografou grande parte da música produzida na cidade.
Participou de várias exposições, individuais e coletivas. Em 1998 mudou-se para
Portugal e trabalhou como fotojornalista colaborando com revistas e jornais. De
volta à Brasília, em 2006, trabalha como freelancer em reportagens
institucionais e sociais, bancos de imagens, fotografia publicitária e
jornalismo. Em 2014 lançou o documentário Geração Baré-Cola - Usuários
de Rock, que retrata o movimento musical na capital dos anos 90.
Joana França é fotógrafa de arquitetura e de
cidades. Formou-se arquiteta pela Universidade de Brasília e estudou fotografia
no ICP (International Center of Photography), em Nova Iorque. Tem como clientes
arquitetos e editoras que reproduzem seu trabalho em mostras, livros, revistas
e sites de arquitetura. Com seu trabalho autoral participou de exposições
coletivas e individuais, com destaque para a mostra Brasília: 50 years
Exhibit na Cornell University, em 2010, e L'architecture de
Brasília et Oscar Niemeyer, na Maison du Brésil, em Paris, em 2017. Entre
outros trabalhos, fotografou para o Guia das obras de Oscar Niemeyer –
Brasília 50 anos, editado pela Câmara dos Deputados e pelo Instituto de
Arquitetos do Brasil. E em 2011 teve suas fotografias publicadas no Roteiro
de Arquitetura / Caderno de Notas Brasília, guia de arquitetura editado
para o 9º Seminário Internacional DOCOMOMO. Internacionalmente tem seu trabalho
publicado no Architectural Guide Brazil, da editora alemã Dom Publishers, de
2013. Desde 2012 trabalha registrando as exposições de artistas plásticos pelo
Brasil, com destaque para a publicação do catálogo Peasant Da Vincis das
mostras brasileiras do artista chinês Cai Guo-Qiang, nos CCBB's de Brasília,
São Paulo e Rio de Janeiro, de 2013.
Maurício Araújo é fotógrafo profissional,
graduado em Letras & Artes e mestre em Literatura Interculturalidade. Como
fotógrafo, iniciou a carreira em 2008 e se profissionalizou em 2014. Desde
então, vem se engajando em projetos e ensaios que tratam de arquitetura,
urbanismo e patrimônio. Em 2015, participou de mostras coletivas em Campina
Grande e montou, para a Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas - UNIFACISA, a
exposição Espaços Urbanos de Campina Grande. Entre maio e junho do
ano passado, apresentou o projeto E(m)cantos do Brejo Paraibano, na
Casa do Baile, em Belo Horizonte. A exposição aborda os engenhos de
cana-de-açúcar de sete cidades paraibanas. Maurício publicou fotografias em
edições virtuais da National Geographic Brasil e Vitruvius. Em meios impressos,
colaborou com os jornais Correio da Paraíba, O Tempo e
com a revista Vista Skate. Foi contemplado, em 2017, com Medalha de
Bronze do Festival Brasília PhotoShow.
SERVIÇO
Exposição Athos – Sete Olhares
Visitação: até 6/10/2018
Entrada franca | Livre para
todas as idades | Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 9h às
19h, e sábados das 10h às 17h
Fundação Athos Bulcão
CLS 404 Bloco D Loja 1, Asa
Sul, Brasília – DF
Funcionamento de seg. a sex.,
das 9h às 19h; sáb. das 10h às 17h.
Valores das obras: de R$
150,00 a R$ 1500,00
Assessoria de comunicação
Vitor Borysow e Silvia Guerreiro
(61) 3322-7801 ou 98626-0841