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Eleições-DF: Guerra na campanha - Ibaneis, nada de transição por enquanto

Guerra na campanha
No meio político, todo mundo aguarda a última semana de campanha com expectativa. Há muitos rumores sobre gravações, dossiês, falsos ou verdadeiros, que podem ser usados na reta final. O tema tem sido focado nas famílias e relações pessoais. Mas não é só isso. O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) subiu o tom no segundo turno e tenta colar a imagem de “arrogante” no adversário. Ibaneis Rocha, por sua vez, insiste em atacar o valor das escrituras de regularização fundiária do atual governo. Rollemberg chama Ibaneis de “grileiro vertical” e o ex-presidente da OAB/DF, por sua vez, rebateu com “socialista invertido”, ao supostamente colocar os pobres contra os ricos na desobstrução da orla.

Cacife partidário
Rola na cidade o comentário de que na próxima eleição a negociação para acordos políticos vai começar com o seguinte questionamento: “seu partido está inserido em quantos grupos de WhatsApp?”. Tempo de televisão vai ficar em segundo plano. Mas, até lá, muitas novidades tecnológicas podem surgir.

Nada de transição por enquanto
A ordem na campanha de Ibaneis Rocha é não tratar de formação de governo enquanto as urnas não sacramentarem a vitória. O receio é de que seja instalado o clima do já ganhou devido às vantagens apontadas nas pesquisas de opinião. Ibaneis tem 75% de intenções de voto válidos e Rollemberg, 25%. As pessoas procuram o grupo de Ibaneis já com propostas de cargos. Outro dia, o vice na chapa, Paco Brito (Avante), chegou numa reunião e o tema era a transição. Ele refutou: “Acho que cheguei no evento errado”.

Essa é para anotar
Num dos debates desta semana, Ibaneis Rocha prometeu que não haverá aumentos de impostos nos quatro anos de sua gestão.

Ibaneis na Lide
O candidato Ibaneis Rocha (MDB) é o convidado dos empresários que integram a Lide (Grupo de Líderes Empresariais de Brasília), na próxima segunda-feira. O emedebista fará uma exposição de propostas para o desenvolvimento econômico do DF. O anfitrião é o empresário Paulo Octávio, que chegou a ser cotado para disputar o Senado na chapa do emedebista.

Advogados no comando
Se Ibaneis Rocha ganhar, muitos advogados deverão participar da gestão. É a turma do candidato do MDB, que presidiu a OAB/DF, e tem muitos amigos na entidade. Dois nomes devem ser fortes: o advogado Severino Cajazeiras e o procurador do DF Zélio Maia. Servidor de carreira da Receita do DF, André Clemente, que foi secretário de Fazenda do governo Rosso, também deve integrar o primeiro escalão.

Esforço para construir base
Se o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) for reeleito, o segundo mandato deve ser muito diferente do primeiro. A começar pela participação do vice. Eduardo Brandão (PV) terá papel de destaque na administração. Mas a costura política deve começar na transição. Com uma campanha tão dura, construir uma base aliada exigirá um grande esforço.

Neutro
Com uma bancada tão diversificada que saiu das urnas, a eleição para a Presidência da Câmara Legislativa é uma incógnita. Em geral, o comando fica nas mãos de deputados experientes, reeleitos. Mas, como o jogo está embaralhado, pode ocorrer uma surpresa. Há uma máxima na política de que o governador eleito consegue emplacar um aliado nos dois primeiros anos e perde o comando da Casa no segundo biênio. Um dos cotados é o experiente Agaciel Maia (PR), qualquer que seja o próximo chefe do Executivo.

Segredos revelados
O jornalista Renato Alves, do Correio, lança hoje o seu terceiro livro, O reino eremita: um jornalista brasileiro na Coreia do Norte, das 14h às 18h, no recém-inaugurado Seu Patrício Café (Octogonal 6/8). Na obra, o país é descrito para além da lendária figura do ditador Kim Jong-un e sua política, marcada por programas nucleares e embates com os Estados Unidos.  Além de texto, fotografias coloridas revelam a sensibilidade do autor, que tem 20 anos de carreira profissional e os principais prêmios de jornalismo do país. Renato era o único jornalista estrangeiro na Coreia do Norte no período do bem-sucedido teste da bomba H, em setembro do ano passado.





Ana Maria Campos – Coluna “Eixo Capital” – Foto: Blog/Google -  Minervino Júnior/CB/D.A.Press – Correio Braziliense



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