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Governo de advogados - Ibaneis Rocha: "Mais um herdeiro" - "Debandada no PTB"

Governo de advogados
Como era de se esperar, Ibaneis Rocha vai se cercar de advogados para governar. Ex-presidente da OAB/DF, o futuro governador escolheu nomes da área para cargos estratégicos. É o caso, por exemplo, do ex-desembargador eleitoral Everardo Gueiros, na Secretaria de Cidadania, e do ministro dos Direitos Humanos e subchefe de Assuntos Jurídicos da Presidência da República, Gustavo Rocha, na Secretaria de Justiça. Ex-procurador-geral do Trabalho, João Pedro Ferraz, vai chefiar a Secretaria de Trabalho. Procurador do DF aposentado Felix Palazzo assumirá a presidência do SLU. Ex-conselheiro da OAB/DF, Edison Garcia, será o presidente da CEB e Marcelo Martins Cunha, sócio do futuro governador, será o secretário adjunto da Casa Civil, com a missão de ajudar a coordenar a gestão. Com tantos advogados experientes, a expectativa é de que haja mais facilidade nos conflitos na Justiça. Mas nada impede que grandes embates com o Ministério Público do DF ocorram.

Parceiros
O advogado Juliano Costa Couto não vai para o governo Ibaneis Rocha, mas deve ajudá-lo mesmo assim em questões jurídicas, depois que deixar o comando da OAB/DF. Herman Ted Barbosa também deve auxiliar.

Mais um herdeiro
A 15 dias de tomar posse, o governador eleito Ibaneis Rocha (MDB) ampliou ontem a sua equipe. Na família. Nasceu Mateus Rocha, o caçula, com 3,255 Kg e 49 cm. O parto foi realizado no Hospital Santa Luzia. O bebê é filho da advogada Mayara Noronha, futura primeira-dama do DF. Ibaneis tem outros dois filhos: Caio, 20 anos, e João Pedro, 13, que sempre o acompanha em reuniões importantes de trabalho, como a coluna mostrou na semana passada.

Debandada no PTB
O ex-deputado Alírio Neto deixou a presidência regional do PTB. Depois de perder a eleição como vice de Eliana Pedrosa (Pros) na disputa ao Palácio do Buriti e na confusão eleitoral com os candidatos da chapa que tiveram o registro cassado pela Justiça, ficou insustentável a permanência dele no comando da legenda. Junto com Alírio, deixam o PTB vários outros políticos, como o secretário executivo Wallisson Perônico, e o futuro diretor-geral adjunto da Polícia Civil, Benito Tiezzi. Mas Alírio saiu porque deixa a vida pública. Não quer mais disputar eleições ou liderar projetos partidários. “Estou saindo sem trauma. Eu que pedi para sair. Conversei com Roberto (Jefferson) umas três vezes e ele não queria aceitar, a princípio. Para ser sincero, estou me aposentando da vida pública. Essa é uma decisão definitiva tomada junto com a minha família”., disse Alírio.

Sucessão na Rede
O grupo do deputado distrital eleito Leandro Grass (Rede) entrou com pedido de intervenção na executiva regional do partido liderado nacionalmente por Marina Silva. O objetivo é destituir do poder os aliados do deputado Chico Leite, que perdeu a eleição ao Senado, deixará a legenda e retornará em janeiro para o cargo de procurador de justiça do DF. Uma decisão deve sair nesta semana. 


Ana Maria Campos – Coluna “Eixo Capital” – Fotos: Antonio Cunha/CB/D.A.Press - Ana Rayssa/CB/D.A.Press - Hélio Montferre/CB/D.A.Press - Correio Braziliense



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