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Ponte Costa e Silva é 'rebatizada' em homenagem a Marielle Franco


Ponte Costa e Silva é 'rebatizada' em homenagem a Marielle Franco, Ativistas feministas e o Movimento Olga Benário 'rebatizaram' a Ponte Costa e Siva para lembrar um ano da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. foto: Reprodução/Facebook Movimento de Mulheres Olga Benário - Nacional )

A Ponte Costa e Silva foi rebatizada na madrugada desta quinta-feira (14/3), quando completa um ano da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes. O ato foi promovido pelo Movimento de Mulheres Olga Benário, ativistas feministas de Brasília e União da Juventude Rebelião
Em nota divulgada na página do Facebook, as organizadoras do protesto cobraram das autoridades os nomes dos mandantes do crime. "No dia em que se completam 365 dias do assassinato da vereadora Marielle Franco, o povo ainda não conseguiu a resposta da pergunta: 'quais foram os mandantes do crime?'. Desde essa atrocidade, em que também foi morto Anderson Gomes, Marielle se tornou um símbolo ainda maior de luta e resistência de mulheres em todo o Brasil e no mundo."
Mulheres rebatizam Ponte Costa e Silva e colocam nome da vereadora Marielle Franco, executada há 1 ano(foto: Reprodução/Facebook Movimento de Mulheres Olga Benário - Nacional)
As ativistas pelo fim da violência ainda criticaram o fato de a ponte onde foi feita a intervenção levar o nome de um presidente do regime ditatorial instalado no Brasil no começo de 1964 e que durou 21 anos. "E inadmissível que nossos monumentos públicos, ruas, praças e pontes ainda levem o nome de presidentes que restringiram nossa liberdade de expressão, cassaram direitos do povo, torturaram e assassinaram opositores, inclusive mulheres que jamais fugiram da luta".
Em agosto de 2015, o Correio registrou a instalação da placa com o nome do líder estudantil Honestino Guimarães(foto: Rodrigo Nunes/Esp. CB/D.A Press)

O nome dessa ponte causa polêmica não é de hoje. Ela já foi Honestino Guimarães, em homenagem ao estudante da Universidade de Brasília (UnB) assassinado pela ditadura. O retorno do nome para Costa e Silva foi decidido em novembro do ano passado, pelo Conselho Superior do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.

A ação popular das procuradoras Bia Kicis e Cláudia Castro, entre outros, tramitava desde 2015, quando o governador Rodrigo Rollemberg sancionou o projeto da Câmara Legislativa que substituía o nome do ex-presidente do regime militar pelo do líder estudantil.  

Correio Braziliense


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