Bolsonaro
sobre Lula: “Se depender de nós, não conseguirá liberdade” Por telefone, à TV
Band, presidente afirmou que, se pudesse, não permitiria a nenhum condenado o
direito de conceder entrevista da prisão
O
presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta quarta-feira
(30/04/2019) que, se depender do governo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) não terá liberdade garantida. O militar da reserva disse ainda disse
que o petista esperava qualquer um no Palácio do Planalto, menos ele. As
declarações foram dadas ao vivo, por telefone, durante o programa do Datena, na
TV Bandeirantes.
“Se
depender de nós, [Lula] não terá chance de conseguir sua liberdade”. “Espero
que ele cumpra a pena. Esse [a prisão] deve ser o local dos que ousaram
assaltar o nosso país”, disparou Bolsonaro.
O
presidente também comentou a respeito da entrevista concedida pelo
petista aos jornais Folha de S. Paulo e El País, na superintendência da
Polícia Federal em Curitiba (PR), onde cumpre pena no âmbito da Lava Jato desde
abril do ano passado.
“Sobre o Lula, eu jamais permitiria qualquer um condenado a
dar entrevista. Confesso que não vi [a coletiva]. Ele me criticou ali. É o tal negócio né, o PT esperava
qualquer um chegar na Presidência, menos eu”, argumentou o militar da reserva.
Venezuela
Bolsonaro destacou que está buscando a solução para a crise na Venezuela. “Buscamos a solução para o problema de forma pacífica. É o objetivo número um. Temos que analisar as hipóteses, mas, quem tem todas as opções na mesa é o [presidente dos Estados Unidos, Donald] Trump, o qual admiro”, afirmou.
Bolsonaro destacou que está buscando a solução para a crise na Venezuela. “Buscamos a solução para o problema de forma pacífica. É o objetivo número um. Temos que analisar as hipóteses, mas, quem tem todas as opções na mesa é o [presidente dos Estados Unidos, Donald] Trump, o qual admiro”, afirmou.
O
brasileiro ainda disse que as Forças Armadas foram atacadas durante o governo
do PT. “Se algum país quiser partir para uma guerra de conflitos, usando nosso
país, nossos militares têm uma força de reação um tanto quanto pequena. A gente
tem que analisar isso aí”, observou.
“Para a
tomada do poder ou para a conquista do poder ignorando a democracia, a
esquerda, o PT, tinha um grande obstáculo. Além das religiões, tem a questão
das Forças Armadas. Como você faz pra aniquilar os militares? É fazer um
trabalho como eles [PT] fizeram. Tentativa constante de desacreditá-los diante
da população. Nós sobrevivemos a tudo isso daí”, afirmou o militar da reserva.
Posse
de arma
Bolsonaro voltou a falar sobre o excludente de ilicitude, que, na
prática, protege fazendeiros de punição caso acertem um invasor com arma de
fogo. Ele argumentou que proprietários de áreas rurais podem se
defenderem enquanto estiverem no perímetro de suas propriedades.
“Quem mora
no campo, conversei com [presidente da Câmara, Rodrigo] Maia (DEM-RJ) que
vale para todo perímetro da propriedade. Vale andar pela churrasqueira e pelo
quintal”, falou o presidente. De acordo com Bolsonaro, o povo decidiu pela
compra e posse de armas e munições: “Devemos respeitar a vontade
popular. Caso contrário, vira ditadura”.
Previdência
Durante a conversa com Datena, Bolsonaro admitiu que não era
favorável à reforma da Previdência nos outros governos. Segundo ele, “faltava
números”. “Chegando ao governo, tomei conhecimento dos números”, disse,
justificando a mudança de posicionamento.
O
presidente da República voltou a dizer que a reforma “visa tirar um desconto
maior de quem ganha mais e menor de quem ganha menos. E aumentar o serviço em 5
anos para todo mundo”.
Por
Thayna Schuquel - Foto;
Marcos Corrêa – Presidência - Metrópoles
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POLÍTICA