GDF vai ocupar Centrad, em Taguatinga, a partir de 12 de abril -
Órgãos do governo se mudarão aos poucos para o prédio em Taguatinga.
Governadoria e vice-governadoria serão alguns dos primeiros setores a ocupar o
edifício
O Governo do Distrito Federal definiu que, a partir de 12 de abril —
sexta-feira da semana que vem —, passará a utilizar o Centro
Administrativo de Taguatinga (Centrad) — complexo de edifícios que ocupa uma
área de 182 mil metros quadrados, inaugurado em 2014 e, até então, sem uso. Na
data, 500 servidores do Executivo serão transferidos para o espaço. Os
gabinetes do governador Ibaneis Rocha e do vice, Paco Britto, além das secretarias
da Casa Civil, da Casa Militar e de Fazenda, Planejamento, Orçamento e
Gestão serão os primeiros órgãos do GDF a ocupar o centro.
"A transferência será gradual, até porque não temos poderes mágicos
para fazê-la por completo. Por enquanto, levaremos as áreas principais do
governo para lá. Após isso, definiremos um cronograma para as demais",
disse o secretário de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão, André
Clemente.
Segundo o chefe da pasta, a estimativa é de transferir, mensalmente, 500
servidores do alto escalão do GDF para o Centrad, que tem capacidade para
receber 13 mil dos 130 mil servidores locais.
"Contudo, poderemos migrar mais ou menos funcionários
dependendo do que encontrarmos daqui em diante. Afinal, também existe a
necessidade de transferência de mobiliário e equipamentos de informática. De
qualquer forma, montamos uma logística intensa e pesada para essa
transferência. Queremos concluí-la o quanto antes", acrescentou André
Clemente.
A ocupação do Centrad, garantiu o secretário, foi bem negociada.
"Não há nada conflituoso. Ainda precisamos saber os valores e quem são os
credores para fazer o primeiro pagamento. A partir daí, negociar os demais
valores com o equipamento público já ocupado. Vamos pagar pelo imóvel o valor
que for válido e devido", respondeu. "Não podemos assumir uma coisa e
não pagar por ela. O governo não pode arcar por um enriquecimento
ilícito", acrescentou André Clemente.
Augusto Fernandes – Foto: Breno bFortes/CB/D.A.Press – Correio
Braziliense
Tags
GDF