Brasília, 59 anos,
e um selo dos Correios com JK, para marcar a data. Essa foi, sem dúvida, a
maior homenagem que se fez ao fundador da capital da República na passagem de
mais um aniversário da cidade. No Arquivo Público foi aberta a exposição “A
História de Juscelino Kubitschek em Brasília”.
O selo tem em sua
estampa o céu da cidade e uma foto de Juscelino Kubitschek. Também foi lançado,
na ocasião, um carimbo comemorativo, com uma frase do ex-presidente: “A
liberdade, para nós, corresponde a uma série de conquistas econômicas, sociais
e políticas”.
Na cerimônia do
lançamento do selo, a presidente do Memorial JK, Anna Christina Kubitschek
Pereira, destacou a gratidão da família com a homenagem, lembrou os avanços
econômicos obtidos pelo ex-presidente e os feitos de seu avô na construção de
um Brasil moderno. “O Brasil de hoje clama por conquistas econômicas, sociais e
políticas, como ele identificou na década de 1950”, destacou.
As homenagens
também aconteceram no Senado. Lá, Anna Christina Kubitschek Pereira lembrou que
“sob a batuta de JK, e por meio de seu Plano de Metas, no qual Brasília foi a
síntese, o Brasil recebeu importantes investimentos, graças à atração de
grandes corporações para nosso território e ao desenvolvimento das empresas
nacionais. Nos cinco anos de seu governo, o PIB do Brasil cresceu a uma taxa
média anual acima de 8%. JK levou o desenvolvimento ao interior, fazendo o País
descobrir um outro Brasil em suas fronteiras”, enfatizou.
Para a presidente
do Memorial JK, é fundamental ensinar às novas gerações o verdadeiro papel de
JK na história do Brasil, um desenvolvimentista, que tirou o Brasil do atraso.
“Com seu amor à pátria e grandioso espírito democrático, buscou as saídas no
campo democrático, rejeitando radicalismos. Infelizmente, morreu sem ver o País
redemocratizado, em 22 de agosto de 1976. Mas sua vida foi marcada pela luta
por liberdade e progresso, expressos na construção da nossa Capital. O legado
histórico de JK é Brasília, que resume o que o Brasil precisa: trabalho,
unidade democrática, liberdade plena, esperança, amor à Pátria e
desenvolvimento nacional”, avalia.
Por Carolina Paiva - Foto
Divulgação
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