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O vice-governador Paco Britto, na articulação política


Vice na articulação política
O vice-governador Paco Britto (Avante) não é um mero substituto do governador Ibaneis Rocha (MDB). Ele tem representado o governo em questões políticas. Na reunião da comissão no Senado que trata da medida provisória que permite a criação da região metropolitana de Brasília, ocorrida quinta-feira, Paco acompanhou as discussões que interessam e muito ao DF. 

Ibaneis: “Fundo Constitucional não é privilégio”
Na semana dos 100 dias de governo, Ibaneis Rocha bateu forte no episódio que mais prejuízo pode trazer a sua gestão, a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que retirou do DF a arrecadação do Imposto de Renda dos servidores da área de segurança pública, o que representa uma redução de R$ 700 milhões por ano na arrecadação. “Parto do ponto de vista de que a decisão do TCU é equivocada em vários princípios: no mérito e na competência”, afirmou. “Não compete ao TCU dirimir conflitos federativos. O TCU atuou de forma a confrontar a Constituição. O que vi no TCU é um preconceito muito grande no que diz respeito ao Fundo Constitucional. Querem colocar o DF numa situação de privilégio, o que não é verdade”, acrescentou. 

Recursos limitados
A quem pede recursos para a execução de projetos, o governador Ibaneis Rocha tem dito que foi eleito para governar o DF e não o Banco Central.

Será que estava em Miami?
O deputado Luís Miranda (DEM/DF) foi, entre os parlamentares, a ausência na comissão sobre a ampliação da região metropolitana de Brasília, incluindo municípios de Goiás e Minas Gerais. 

Balanço dos 100 dias
Diretores de departamentos da Polícia Civil do DF fizeram uma apresentação ontem sobre os primeiros 100 dias de gestão. Foi um evento na corporação. Todos fizeram questão de mostrar resultado. A abertura de todas as delegacias durante 24 horas, promessa de campanha do governador Ibaneis Rocha, é um dos destaques. 

Estevão liberado para trabalhar fora da Papuda
Três anos e um mês depois de se entregar para cumprir a pena que lhe é imposta por desvios de recursos na construção do TRT de São Paulo, o ex-senador Luiz Estevão poderá começar a cumprir pena no regime semiaberto. A Justiça autorizou ontem o trabalho externo do empresário. Estevão deixará a Papuda durante o dia para dar expediente em uma imobiliária no Setor de Rádio e TV Sul. A autorização também implica mudanças dentro da penitenciária: o ex-senador será transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP). A Vara de Execuções Penais rejeitou pedido do Ministério Público para a realização de diligências na sede da empresa que ofereceu emprego ao ex-senador. De acordo com o MP, a empresa não tem funcionários cadastrados nem movimentação financeira desde seu registro na Junta Comercial. O juiz Vinícius Santos Silva argumentou que “a Seção Psicossocial não tem como objetivo a fiscalização dos registros financeiros das empresas, especialmente em razão da falta de atribuição para tanto.”

Estrutura compatível
O magistrado argumenta que as fotos do ambiente de trabalho apresentadas pela defesa atestam “a compatibilidade entre a estrutura física apresentada e a atividade comercial desenvolvida pela empresa”. O juiz afirmou que haverá um “incremento das atividades fiscalizatórias” para evitar eventuais desvios de finalidade do trabalho externo.

Ana Maria Campos – Coluna “Eixo Capital” – Fotos: Helio Motferre/CB/D.A.Press – Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press – Ana rayssa/CB/D.A.Press – Ed Alves/CB/D.A.Press – Correio Braziliense 


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