GDF pode economizar R$ 8 milhões
com carros elétricos para servidores. O projeto-piloto vai começar com os
servidores do GDF, em agosto, e depois se estenderá para a população
O projeto de carros elétricos compartilhados poderá trazer economia
de R$ 8 milhões para os cofres públicos do Governo do Distrito Federal (GDF).
Os cálculos são da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI),
parceira do Buriti na iniciativa que deverá ter início a partir de agosto deste
ano.
O projeto-piloto vai começar com
os servidores do GDF. Serão 20 unidades inicialmente. Hoje o gasto governo
com combustível manutenção de veículos tradicionais é de aproximadamente R$ 16
milhões anuais.
Segundo a ABDI, a velocidade
máxima recomendada para o automóvel elétrico é de 80km/h, mas o condutor pode
atingir 100km/h. Os carros, inicialmente, irão trafegar apenas no Plano Piloto,
Esplanada dos Ministérios e na Cidade Administrativa do GDF e a circulação será
controlada por uma central de monitoramento.
Na segunda fase do projeto, os
veículos serão disponibilizados para a população. O investimento da ABDI é de
R$ 2,3 milhões. A produção de um carro custa R$ 100 mil. De acordo com o
secretário de Ciência e Tecnologia, Gilvam Máximo, o custo do projeto para o DF
é zero.
O carro é do modelo Twist, da
marca Renault. As unidades virão com câmera de ré. Até o final do ano, o GDF
terá 100 eletropostos para a recarga das unidades, construídos com a ABDI e
outros parceiros.
Até outubro,
a associação deverá doar mais 30 unidades. Com a frota de 50 carros,
o serviço será aberto para a população. De acordo com Máximo, o GDF tem a
intenção de comprar mais 50 veículos, caso o projeto tenha bons resultados. O
valor da compra não está definido.
O GDF revelou que existem
montadoras interessadas em instalar plantas de produção dos carros elétricos no
DF.
Por Francisco Dutra – Metrópoles
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