Integração de secretarias é o caminho para economia
e desenvolvimento do GDF. Defesa foi feita pelo governador Ibaneis Rocha durante
reunião de balanço com toda a equipe do governo
Corte de gastos, incremento na receita e mais
investimentos na cidade foram cobrados nesta segunda-feira (16) pelo governador
do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, aos três escalões do Executivo. Em uma reunião
com secretários de estado, presidentes e diretores de autarquias e empresas
estatais na Residência Oficial de Águas Claras (Roac), Ibaneis ressaltou a
necessidade de maior integração entre as pastas como fator essencial para o
desenvolvimento do DF.
O balanço dos nove meses da atual gestão, tratados
na reunião com o secretariado, serviu para balizar as pastas num processo de
desburocratização das ações até o final do ano. Ibaneis reforçou a necessidade
de as secretarias promoverem um desemparelhamento dos seus quadros,
principalmente em áreas onde contratos emergenciais se arrastam, processos
licitatórios não são estabelecidos e economias geradas como se deveria.
Para o governador, não há mais espaço para
desperdício de dinheiro público promovido durante anos no DF. “Enxugar a
máquina pública é uma prioridade e cada secretaria terá que fazer ajustes e
priorizar investimentos em áreas de maior impacto para a sociedade”,
determinou. Ainda de acordo com ele, contratos em diversas áreas,
principalmente nas secretarias de Saúde e de Educação deverão ser revistos – e
cortados.
Obras e segurança: Os secretários
compartilharam o que foi feito ao longo dos primeiros meses de mandato.
Secretário de Governo, José Humberto listou uma série de projetos e obras em andamento
no DF. Já são 136 delas em diversas pastas, com investimentos que ultrapassam
R$ 4 bilhões. Já o secretário de Economia, André Clemente, informou que as
contas do Executivo estão bem conduzidas e só não fecharam no azul por conta de
uma dívida da CEB, deixada em anos passados, que precisou ser quitada.
Na Segurança Pública, o secretário Anderson Torres
reiterou a necessidade de reforçar a campanha de prevenção e combate ao
feminicídio, estimulando vizinhos, familiares e amigos a denunciarem todo tipo
de violência contra a mulher. Ele explicou que os casos não aumentaram no DF
nos últimos anos e que a mudança de tipificação do crime dá essa sensação
irreal de que mais vítimas andam sendo feitas.
O que antes ocorria é que esse tipo de crime de
gênero não era separado de todos os outros casos envolvendo mulheres. Quando
isso passou a ocorrer, desde 2015, os casos pareceram aumentar, quando na
verdade eles só foram especificados.”
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