Programa de Proteção aos Defensores de Direitos
Humanos do DF incluirá jornalistas e ambientalistas
O Distrito Federal será a primeira unidade da
Federação a incluir ambientalistas e jornalistas no Programa de Proteção aos
Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) ameaçados de morte ou de crimes por meio
da Internet. Para isso, foi assinado convênio na quinta-feira (7/11) entre a
Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e o Ministério da Mulher, da Família
e Direitos Humanos (MMFDH). O investimento previsto para esta ação é de R$ 800
mil. A assinatura deu-se em reunião no Palácio do Buriti.
O convênio para a implementação da iniciativa foi
assinado pelo subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade
Racial da Sejus, Juvenal Araújo, e pelo coordenador-geral de Proteção aos
Defensores do Ministério da Mulher, da Família e Direitos Humanos, Wellington
Pantaleão. Na ocasião foi debatido um plano de trabalho para a implementação do
programa. A ideia é a de que seja realizado um levantamento preliminar com a
atualização e mapeamento dos casos.
De acordo com Juvenal Araújo, o mapeamento
permitirá o conhecimento da realidade distrital, bem como garantir a ampla
divulgação do programa no tocante às condições de integração, bem como seus
objetivos, limites e possibilidades.
“É importante a execução desta política em todo
território nacional. Iremos buscar metodologias de inteligência para tratar
essas ameaças”, afirmou Juvenal Araújo.
Atualmente, o PPDDH acompanha 665 casos de
defensores de direitos humanos ameaçados de morte em todo país.
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JUSTIÇA