Seleção
de Tite fracassa novamente: foi uma decepção. E agora, para onde vamos? Tite era uma esperança ,
mas já se tornou uma decepção
Foi um verdadeiro
desastre a derrota da seleção para a Argentina no cenário da Arábia Saudita. O
escrete decepcionou profundamente os brasileiros que acompanham o futebol,
entre os quais estão aqueles que vibraram com jornadas heroicas de 58, 62,70 e
que se repetiram em mais duas Copas do Mundo o que consagrou nosso futebol e passou
a chamar o time brasileiro de seleção de ouro. Mas isso ficou no passado.
No presente o
sentimento de derrota passou a dominar o cenário brasileiro depois de nossa
desclassificação para uma equipe fraca como a da Bulgária.
SEM
VITÓRIAS – Atravessamos o tempo e constatamos um
capítulo de cinco partidas amistosas sem uma vitória sequer. Coisas do futebol,
podemos dizer, porém a afirmativa não significa uma ocultação da verdade.
A outrora Seleção
de Ouro não conseguiu alcançar e dominar adversários mais fracos e que
terminaram muito satisfeitas porque saíram-se bem no confronto com o único país
penta campeão. O que assistimos sexta-feira foi uma equipe que partiu de uma
tática de passes curtos e com isso aumentou o tempo de chegar a área adversária,
numa perspectiva tática que terminou favorecendo a marcação argentina sobre
nosso escrete.
No segundo tempo o
domínio argentino foi total. Para acrescentar a nossa decepção Gabriel Jesus
chutou um pênalti para fora. Diferente do que aconteceu com Leonel Messi. Foi
nesse momento que o goleiro Alyson defendeu o pênalti batido por Messi. Mas a
bola terminou voltando para os pés do argentino que então concluiu o lance.
GRANDE
GOLEIRO – Para se ter uma ideia sobre como se
desenrolou a partida, basta lembrar que o goleiro Alyson fez defesas
espetaculares e, sem dúvida, tornou-se o melhor jogador de uma partida para nós
absurda e medíocre. A equipe comandada por Tite não conseguiu livrar-se do
esquema tático projetado pelo treinador argentino.
Até a Copa do
Muindo há bastante tempo para imprimir reformas, não representando isso a
necessidade de alteração da equipe. Não foi pela ausência de Neymar que
perdemos ontem. Foi mais um capítulo de derrotas assumidas pelo treinador.
OUTRO
ASSUNTO – Numa entrevista a Manoel Ventura, edição de ontem
de O Globo, Waldery Rodrigues Júnior, Secretário de Fazenda do Ministério
comandado por Paulo Guedes, revela que o governo vai editar medida provisória ou
projeto de lei ao Congresso implantando um corte de salários de funcionários
públicos, adequado à redução da carga horária de trabalho.
O Secretário
calcula que a economia será de 10,5 bilhões de reais por ano. Mas não se
referiu ao reflexo do corte de vencimentos no mercado de consumo, que é
essencial para que cresçam os investimentos nacionais e estrangeiros no Brasil.
Evidentemente o projeto corresponde a uma nova modalidade de desemprego.
É
o desemprego parcial, uma nova modalidade para reduzir ainda mais o peso dos
salários. Trata-se do desemprego por frações, e estas frações vão se projetar
na queda do consumo, reduzindo por consequência a receita tributária do país.
Por Pedro do Couto