Mais baratos, boletos do IPVA não virão pelo
Correio. Imposto poderá ser pago em três parcelas, iguais e sucessivas, não
podendo cada uma ter valor inferior a R$ 50
Proprietários de veículos automotores devem ficar
atentos à nova determinação do Governo do Distrito Federal de não enviar carnê
do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e da taxa de
licenciamento anual para a residências por meio dos Correios. A medida obedece
à política de contenção de gastos implantada pelo governador Ibaneis
Rocha.
Com isso, o contribuinte terá de emitir seus
próprios boletos. Basta acessar o site do órgão responsável pela geração do
imposto ou da taxa. No caso do IPVA, o titular do automóvel deverá ter em mãos
o número do Renavam do veículo e navegar no site da Receita do DF. Além disso,
ele pode recorrer ao BRB Banknet ou aos terminais de autoatendimento do banco.
Também no aplicativo do Banco do Brasil. A Secretaria de Economia do DF
disponibilizará o aplicativo Economia DF que serve para baixar em sistemas
operacionais Apple e Android. Quem não tive acesso à internet, poderá obter o
boleto impresso diretamente nas agências do Na Hora ou nas agências da Receita
do DF.
Somente após o pagamento do IPVA é que o
proprietário de veículo deverá emitir a taxa de licenciamento, que é no valor
de R$ 75,30 e já está disponível no site do Departamento de Trânsito do
Distrito Federal (Detran-DF):https://bit.ly/2FueS50. O vencimento será de acordo
com o final da placa de identificação de veículo, entre os dias 17/02 a 21/02.
Além da taxa de licenciamento, no site do Detran-DF também é possível emitir o
seguro DPVAT (seguro obrigatório recolhido pela Seguradora Líder).
O IPVA poderá ser pago em até três parcelas, iguais
e sucessivas, não podendo cada uma ter valor inferior a R$ 50. Caso o valor do
IPVA seja inferior a R$ 100, será cobrado em cota única, no mês de fevereiro.
As datas de vencimento das parcelas do IPVA ficam definidas em função do
algarismo final da placa do veículo.
As alíquotas do IPVA em 2020 serão reduzidas de
3,5% para 3%, para automóveis com quatro rodas ou mais (carros de passeio,
caminhões, caminhonetes e utilitários), e de 2,5% para 2%, no caso de
motocicletas, ciclomotores, motonetas, quadriciclos e triciclos.
Economia: O governo espera obter uma economia de R$
3 milhões com o não envio dos boletos. Para se ter uma ideia do dispêndio nos
anos anteriores, o custo de impressão e envio de cada carnê era de R$ 2. Em
2019 foram enviados 1.558.415 boletos de IPVA, sendo 1.175.180 boletos de
veículos tributados e 381.627 de não tributados (carnê contendo apenas a taxa
de licenciamento do Detran).
Agência Brasília - Com
informações do Detran e da Secretaria de Economia
Tags
BRASÍLIA - DF