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"Imunidade coletiva": Ibaneis visita Feira do Guará

Ibaneis visita Feira do Guará. Ibaneis comeu pastel, tomou água de coco e conversou com o público

 

Um dia após declarar que o Distrito Federal alcançou a imunidade coletiva, o governador Ibaneis Rocha (MDB) foi às ruas, afirmou que a pandemia apresenta queda nos números e fez promessas à população. Acompanhado de aliados, o chefe do Executivo local visitou a Feira do Guará, na manhã de ontem, e informou que o local passará por reformas. “Principalmente na parte do telhado, que é uma reclamação dos feirantes neste final de ano, com o período de chuvas. As obras começam na próxima semana, e esperamos que eles não tenham transtornos, para recuperar um pouco o que o ano causou na diminuição das vendas”, afirmou Ibaneis.

 

A visita aumentou a movimentação da feira e gerou aglomeração, mas Ibaneis argumentou que o fato era inevitável, aconteceria com qualquer pessoa pública e que foi controlado, porque a população usava máscaras. O governador conversou com feirantes, comeu pastel, tomou água de coco, ouviu manifestações de apoio e com cobranças. “Sabemos que sempre tem os dois lados, sempre tem aqueles com posição política diferente. Mas temos aqui um dos melhores índices de satisfação (com a gestão) do Distrito Federal”, declarou.

 

Questionado sobre a prisão da cúpula da Secretaria de Saúde, o governador afirmou que as mudanças necessárias ocorreram e que há respeito ao trabalho do Ministério Público. “Tivemos esse incidente da prisão de pessoas que estavam lá dentro, mas o que compete a nós, governantes, é fazer a troca de forma imediata, que foi feita, de modo a não ter nenhuma interrupção no que diz respeito à saúde”, completou Ibaneis.

 

Em seguida, acompanhado do vice-governador, Paco Britto (Avante), e do secretário de Governo, José Humberto Pires, Ibaneis visitou as obras na Rua 8 de Vicente Pires. “Estivemos aqui há 60 dias, com o objetivo de verificar a complementação desse trabalho. A Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital) e a Secretaria de Obras se articularam, e nós estamos vendo que a Rua 8 está ficando pronta”, afirmou Humberto Pires.

 

Boletim: O Distrito Federal fechou o sábado com 188.608 casos de covid-19, 713 a mais do que no dia anterior. Desse total de pessoas infectadas, 94,4% recuperaram-se. No entanto, a Secretaria de Saúde confirmou mais oito mortes pela doença, que ocorreram entre 5 de setembro e sexta-feira. Incluindo moradores de Goiás e outros sete estados, o total de óbitos no DF subiu para 3.183. Ceilândia, Taguatinga, Plano Piloto e Samambaia lideram entre as regiões administrativas com maior número de contaminados e vítimas do novo coronavírus.

 

Há cerca de um mês, a média móvel do número de casos e de mortes está em trajetória descendente no DF, segundo dados do Ministério da Saúde. Esse cálculo leva em conta a quantidade média de registros nos últimos 14 dias. O pico na quantidade de casos notificados em um dia ocorreu em 25 de agosto, quando foram contabilizados 3,17 mil novos contaminados. A data em que houve a confirmação de mais mortes ocorreu em 6 de agosto, quando os óbitos de 79 pacientes entraram para os registros oficiais. Dos brasilienses infectados, 53,9% são mulheres. Em relação aos que não resistiram às complicações da doença, a maioria ainda são os homens (58,7%).

 

Desaceleração: O termo “imunidade coletiva” é usado para descrever a interrupção de uma cadeia de contaminação que acontece quando uma porcentagem significativa da população teve contato com o agente infeccioso. Nesse caso, quem não chegou a ter a doença tem menos chance de contraí-la, pois o micro-organismo tem mais dificuldade para se alastrar.


Jéssica Eufrásio - Alan Rios - Correio Braziliense

 

 


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