Reeleição venceu: Dos 13 prefeitos que disputaram um novo mandato, 10 tiveram êxito. Apenas três foram derrotados. Além de Crivella, Socorro Néri (PSB) perdeu em Rio Branco no segundo turno. Apenas um, Nelson Marquezan Júnior (PSDB), perdeu ainda no primeiro turno.
Polêmica até o fim no Judiciário do Rio: No Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, venceu a eleição para a Presidência o desembargador Henrique Figueira. O magistrado teve 95 votos. O adversário, Bernardo Garcez, corregedor-geral da Justiça do Rio, conquistou 78 votos. Houve quatro votos nulos. Foi uma guerra. Garcez foi até alvo de uma representação de um advogado por suposta apologia ao nazismo, na última sexta-feira, a três dias da eleição. Garcez atribui o episódio a um ataque contra sua candidatura ao comando do Judiciário. Desde que assumiu a corregedoria, o magistrado desagradou servidores e juízes pelo trabalho de fiscalização. Ele é acusado de extrapolar os limites da investigação. O magistrado tem a simpatia do presidente Jair Bolsonaro, que o recebeu no Palácio do Planalto na semana passada. Mas tantas polêmicas praticamente sepultaram sua chance de presidir o tribunal, já que ele completa 75 anos em 2023.
A candidatura à Presidência subiu no telhado: De juiz símbolo do combate à corrupção que abriu mão da magistratura a ministro da Justiça e Segurança Pública de um governo que enterrou a Lava-Jato... Agora, Sergio Moro aceita trabalhar para empresas que foram alvo de suas sentenças, Odebrecht e OAS. Pelo Twitter, ele justificou: “Ingresso nos quadros da renomada empresa de consultoria internacional Alvarez&Marsal para ajudar as empresas a fazer coisa certa, com políticas de integridade e anticorrupção. Não é advocacia, nem atuarei em casos de potencial conflito de interesses”. Mas vai ficando difícil para Moro virar candidato a presidente. Jair Bolsonaro agradece.
Só papos
"O Flavio Dino resolveu não apoiar ninguém no
primeiro turno. Foi votar com camiseta ‘Lula Livre’. Eles perderam um pouco a
noção da realidade. Ganhou essa eleição quem soube interpretar a realidade do
país com humildade” (Ex-governador
do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional Ciro Gomes, sobre o
governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB)
“Não responderei a Ciro Gomes. Por duas razões: primeiro, tenho respeito e apreço. Segundo, é a minha contribuição para que o campo nacional-popular caminhe unido. Não me cabe acirrar conflitos desnecessários” (Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB)