Coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), o novo colegiado tem a finalidade de deliberar sobre as políticas públicas de combate à discriminação étnico-racial e redução das desigualdades sociais, econômicas, políticas e culturais. O Codipir substituirá o Conselho de Defesa dos Direitos dos Negros (CDDN-DF).
“Com a mudança, o DF terá um conselho mais amplo que, além da questão da
população negra, contemplará outras comunidades como ciganos e indígenas,
concentrando em um único colegiado diversas pautas”, justificou a secretária da
Sejus, Marcela Passamani. “O novo conselho também vai alinhar a política do GDF
com a nacional, criada em 2010 pelo Estatuto da Igualdade Racial ”, completou
Passamani.
A representação da sociedade civil será definida por meio de processo seletivo. Poderão participar as entidades, instituições, organizações não governamentais, associações e outras que tenham comprovação de no mínimo 3 anos de existência e atuação em promoção da igualdade racial. A composição dos representantes da sociedade civil deve priorizar as comunidades negras, indígenas, de matriz africana, cristãs e os povos ciganos.