A região de
Goiás é um berço histórico, com casas coloniais, monumentos antigos e museus
que carregam a memória de povos e personalidades. Boa parte das cidades com
atrativos culturais fica a poucos quilômetros de Brasília, e elas podem ser
aproveitadas tanto em viagens do tipo bate-volta ou naquelas com longa estadia.
Com a pandemia, muitos dos museus ficaram fechados, mas alguns dos que
reabriram seguem protocolos rígidos de segurança sanitária, com limite de 50%
da capacidade de visitantes.
Fabrício
Amaral, presidente da Goiás Turismo — secretaria oficial do governo de Goiás —
lembra que é importante verificar as normas estabelecidas antes de sair de
casa, além de garantir a hospedagem com antecedência. “As cidades estão
abertas, mas cada município tem o próprio protocolo. É bom ficar de olho, para
não dar viagem perdida”, recomenda. Entre os principais destinos de turistas
estão Corumbá (a 129km de Brasília), Pirenópolis (150km), Jaraguá (221km) e
Cidade de Goiás — Goiás Velho (308km).
Todos esses
municípios compõem o Caminho de Cora Coralina. O trajeto integra uma
experiência única de visitação entre as cidades, permeando áreas urbanas,
históricas e trechos de natureza. A proposta é permitir que turistas visitem
todo o trajeto entre Corumbá e Goiás Velho a pé ou de bicicleta, com pontos de
paradas para a hospedagem ao longo de 300km. Caso o visitante queira conhecer
apenas uma parte do caminho, também é possível, pois cada cidade tem placas que
indicam o início da trilha.
No primeiro ponto
de parada, a pouco mais de duas horas de Brasília, Corumbá conserva a
arquitetura colonial dos velhos casarões, construídos por volta de 1730. A
cidade também conta com o Rio Corumbá e o Salto Corumbá, boas pedidas para quem
gosta de cachoeiras. O percurso é seguro e dispõe de equipes para auxiliar os
turistas.
Apenas a igreja matriz de Nossa Senhora do Rosário segue aberta para visitação em Pirenópolis.
Quem optar por
seguir caminho até Pirenópolis encontrará diversas cachoeiras no caminho. Para
visitantes que viajam de carro, o percurso dura cerca de duas horas e meia a
partir do centro de Brasília. No entanto, em função da pandemia, os museus
estão fechados. Apenas a igreja matriz de Nossa Senhora do Rosário segue aberta
para visitação. Aos que pretendem ir à cidade goiana no feriado de carnaval, é
bom ficar atento. A prefeitura da cidade informou que a entrada ficará limitada
apenas a quem tem estadia comprovada em pousadas ou hotéis do município. O uso
de máscara e o distanciamento social deverão ser respeitados. Os viajantes
encontram mais detalhes sobre a trilha no site ( https://bit.ly/39FFPTj ).
Berço de Cora Coralina: A Cidade de Goiás, popularmente conhecida como Goiás Velho, chama a atenção pelas antigas ruas e praças, além das fachadas de casas que carregam características arquitetônicas do período colonial. Neste ano, a cidade comemora 20 anos desde que recebeu o título de Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). No município, fica o museu Casa Cora Coralina, que preserva a história da poetisa brasileira. O espaço é o mesmo onde Cora nasceu e morou. Os móveis, utensílios e objetos pessoais foram conservados exatamente como a escritora os deixou.
Como entrada,
é cobrada taxa simbólica de R$ 10 por pessoa. Estão permitidos grupos de seis
pessoas por vez, desde que respeitados todos os protocolos, com aferição de
temperatura na entrada, manutenção do distanciamento social e uso de máscaras.
No ano passado, o museu ficou 200 dias fechado, em razão da pandemia, voltando a receber visitantes só em 13 de outubro. O horário de funcionamento vai das 9h às 12h45. Atualmente, apenas o Museu de Cora Coralina está aberto; os demais permanecem sem previsão de retomar as atividades. Ainda assim, os visitantes têm a opção de aproveitar o balneário Largo Carioca, o Parque Serra Dourada, além de experimentar o bolo de arroz vendido no Mercado Municipal. No carnaval, a cidade também sofrerá restrições, para evitar superlotação.
Cibele Moreira – Fotos: Renato Alves/CB/D.A.Press – Minervino Junior/CB/D.A.Press – Correio Braziliense.
Jja visitei esses lugares varias vezes quando morava em Brasilia e um banho de cultura
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