Coordenador do Fórum de Governadores, o governador Ibaneis Rocha
ressaltou a importância do encontro, o primeiro contato após a eleição dos
novos presidentes do Poder Legislativo federal. “Esses momentos são
fundamentais e precisam acontecer mais vezes, ainda mais num ano como esse que
será difícil para todos”, afirmou, ao lembrar os reflexos da pandemia.
Parceria: Todos os governadores, a começar do chefe do governo do Piauí,
Wellington Dias, falaram da importância dessa parceria com os congressistas. O
governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, também mostrou preocupação com as
contas dos estados, afirmando que o Congresso Nacional pode ajudar num
equacionamento dos pagamentos. O governador do Maranhão, Flávio Dino, também se
mostrou preocupado com a necessidade da contenção da inflação dos alimentos.
Todos os gestores ressaltaram a questão da vacinação como fundamental
para a retomada da normalidade e do crescimento. O governador de Goiás, Ronaldo
Caiado, chegou a dizer que o Brasil pode produzir 50 milhões de vacinas por
mês, desde que tenha insumos para isso. Outra unanimidade foi a necessidade da
permanência do auxílio emergencial. Ainda que reduzido, para se adequar ao teto
de gastos.
Projetos: O vice-governador da Bahia, João Leão, chegou a sugerir aos
presidentes da Câmara e do Senado que listem “cinco ou seis projetos essenciais
e que sejam escolhidos em comum acordo com os governadores” para que ganhem
prioridade e ajudem os estados e municípios a enfrentar a crise.
Já o governador do Mato Groso do Sul, Renaldo Azambuja, lembrou que o
Congresso Nacional pode ajudar os estados na questão da habilitação de leitos
de UTI. Segundo ele, o Ministério da Saúde está demorando muito para liberar as
autorizações. Para tratar tanto a questão da vacinação como da habilitação dos
leitos de UTI, Ibaneis Rocha disse que depois do carnaval vai articular uma
nova reunião dos governadores, com a participação do ministro da Saúde, Eduardo
Pazzuelo.