"Que possamos nos lembrar dela sempre sorridente e celebrar
sua memória através de seus contos e feitos” (Cris Britto, ex-aluna)
A historiadora e professora da Universidade de
Brasília (UnB) Geralda Dias Aparecida morreu, aos 78 anos, devido à
complicações provocadas pela covid-19. Admirada pelos colegas de profissão e
pelos alunos, a mineira tem um vasto currículo no meio acadêmico. Pelas redes
sociais, amigos e familiares lamentaram a perda. Ela veio a óbito no sábado.
Nascida em Patos de Minas (MG), Geralda ingressou
no mestrado na UnB, mas teve os estudos interrompidos pela ditadura militar.
Nesse período, ela se mudou para o México, onde foi professora titular da
Universidade Nacional Autônoma do México (Unam). De volta ao Brasil, em 1983,
Geralda deu aulas na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e passou no
concurso da lecionar na UnB.
Em Brasília, a professora se destacou no cargo de
diretora da Casa de Cultura da América Latina (CAL) e do Centro de Documentação
da UnB (Cedoc). Na profissão, ficou ainda conhecida pela facilidade de diálogo,
de conciliação e visão universitária, orientanto importantes trabalhos de
conclusão de curso.
Nas redes sociais, pessoas que tiveram aula com
Geralda escreveram textos em homenagem à professora. “Geralda era uma mulher
alegre, divertida, de espírito libertário e apaixonada pela docência. Seus
almoços mexicanos de final de semestre eram incríveis! Ela mesma cuidava de
preparar os pratos deliciosos para os alunos. Também nos cedeu, várias vezes,
sua chácara no Lago Oeste para fazermos shows da Outra Banda da História. Que
possamos nos lembrar dela sempre sorridente e celebrar sua memória através de
seus contos e feitos”, escreveu a ex-aluna Cris Britto.
Darcianne Diogo -
Foto: Documentação UnB – Correio Braziliense