A abertura ocorre no Parque do
Riacho Fundo com demonstração do Programa de Recuperação de
Nascentes. No mesmo dia, tem início a programação da Sema e
do Caminhos do Planalto Central (CPC) com o projeto Trilhas nas
Unidades de Conservação. No encerramento do evento, o Eixão Norte recebe
a Exposição Caminhos do Planalto Central.
O secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho, diz que a realização da Semana do Cerrado chama a atenção sobre o bioma que é o segundo maior do Brasil e já tem quase 50% de sua cobertura vegetal devastada. “É importante também porque o cerrado é produtor de água, é a savana mais biodiversa do mundo, além de ser uma área que hoje é grande produtora de grãos. Compatibilizar essas questões e manter os serviços ambientais do cerrado são fundamentais e, para isso, é preciso que haja conscientização das pessoas, papel que esse evento vem cumprir muito bem”, afirma.
A Semana do
Cerrado conta com o apoio do Projeto CITinova, realizado pelo
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e executado pela Sema, em
parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e o Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), com recursos do Global Environment
Facility (GEF).
Programação: Por meio de eventos lúdicos focados na educação ambiental, a programação ao longo da semana oferece opções virtuais e presenciais. Elas abordam políticas públicas executadas pela Sema por meio de suas subsecretarias e envolvem áreas como gestão de resíduos e de recursos hídricos, ambiental, territorial e de assuntos estratégicos e ainda combate a incêndios florestais. Órgãos vinculados à Sema, como Brasília Ambiental, Jardim Botânico de Brasília, Zoológico e Adasa, além de parceiros, terão programação no período.
Dia 11: Abertura da Semana do Cerrado, às 11h, no Riacho Fundo I, com demonstração do Programa de Recuperação de Nascentes. No mesmo dia, com horários diferentes, têm início as atividades do Projeto Trilhas nas Unidades de Conservação.
Ao todo, serão 50 ações, cada uma
para dez inscritos, incluindo caminhadas, corridas de remo, passeios de bike e
a cavalo, exposições, recepções de parceiros, canicross e oficinas em trilhas
que atravessam o DF. A iniciativa é da Sema, da APA do Planalto Central, do
Caminhos do Planalto Central-CPC e seus parceiros.
As trilhas serão em Taguatinga,
Gama, Planaltina, Lago Oeste, Sobradinho, Jardim Botânico, Santa Maria, Lago
Sul, Lago Norte, Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, região central de
Brasília, Brazlândia e Riacho Fundo.
A exposição itinerante Nosso DF
Através de Mapas será realizada no Parque de Águas Claras e no Centro de
Práticas Sustentáveis do Brasília Ambiental, no Jardim Botânico. São seis mapas
com temáticas ambientais de interesse da população, com informações encontradas
no Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia)
De 11 a 18: O Parque de Águas Claras e o Centro de Práticas Sustentáveis do Brasília
Ambiental, no Jardim Botânico, recebem a exposição itinerante Nosso DF
Através de Mapas. São seis mapas com temáticas ambientais de interesse da
população, com informações encontradas no Sisdia. O objetivo é despertar o
interesse das pessoas para conhecer o portal eletrônico do Sisdia, mostrando
que democratizar esse tipo de conhecimento é fundamental para a busca de dados
oficiais e validados sobre o DF.
De 11 a 19: Já para os amantes de esportes ao ar livre, de 11 a 19, o projeto Trilhas nas Unidades de Conservação vai coordenar 50 atividades. Com o objetivo de envolver a sociedade com a natureza e promover a valorização do Cerrado, serão feitas 50 trilhas, cada uma com dez participantes, exceto as trilhas de bicicleta e cavalgada, com, no máximo, 15 inscritos cada. Os participantes vão receber máscara, álcool gel e garrafa de água. As inscrições estão sendo feitas nas páginas das redes sociais da Sema e do Caminhos do Planalto Central.
Dia 14: Será realizado o Webinário Clima para discutir ações e reflexões da
Sema e vinculadas sobre o bioma. Serão debatidos os seguintes temas: De onde
vêm os gases de efeito estufa no DF; Capacitação on-line para uso do Sisdia e
Recomposição de vegetação nativa e implantação de SAFs mecanizados nas bacias
dos rios Descoberto e Paranoá. O evento ocorre pela plataforma Zoom, de 9h às
12h30. As inscrições estarão disponíveis nesta sexta-feira (10).
Dia 15: Ocorre um plantio demonstrativo na orla do Lago Paranoá, no âmbito do projeto Regando Vidas, iniciativa de mobilização para sensibilizar escolas envolvidas, alunos e população do DF em geral, quanto à importância do plantio de mudas do cerrado para manutenção de mananciais e para mitigar os impactos das mudanças do clima.
O Lago Paranoá é o segundo maior
manancial do DF, no qual representa 20% do reservatório de água. A Sema realiza
dois projetos de preservação das Áreas de Preservação Permanente (APPs) da Orla
do Lago, que já resultam em 63 hectares plantados ao longo da Orla Sul e braço
do Riacho Fundo, com mais de 33 mil mudas de espécies do cerrado.
Na Orla Sul e braço do Riacho
Fundo, a iniciativa é financiada com recursos do Fundo Único do Meio Ambiente e
parceria do Instituto Rede Terra, Brasília Ambiental e Jardim Zoológico. Na
Orla Norte, o projeto está no âmbito do Acordo de Cooperação Recupera Cerrado,
parceria entre Sema, Brasília Ambiental, Serviço Florestal Brasileiro e
Fundação Banco do Brasil, que financia as ações. O Instituto Espinhaço é
responsável pela execução das ações, que devem ter início no período de chuvas.
Dia 16: O Webinário Cerrado reúne especialistas e gestores em torno dos temas Projeto Orla, Coleta seletiva em condomínios: como fazer?, Bate-papo: mulheres do fogo e Presença de capivaras na orla do Lago Paranoá. O evento será realizado pela plataforma Zoom, de 9h às 12h30. As inscrições estarão disponíveis nesta sexta-feira (10).
Dia 19: A realização de Trilhas pelos Caminhos do Planalto Central em parques e unidades de conservação encerra a programação.
Imagens: Também está sendo realizado o concurso fotográfico Eu amo Cerrado, voltado a estudantes do Projeto Parque Educador e comunidade em geral. O objetivo é valorizar o cerrado, realçando o amor e as belezas do bioma. E ainda promover educação ambiental por meio da fotografia de natureza para despertar o olhar para as riquezas do bioma, especialmente nas unidades de conservação do DF. O resultado será divulgado no dia 22.
Para participar, os interessados
devem postar as fotografias no Instagram, marcando os perfis do Brasília
Ambiental (@brasiliaambiental) e Sema (@semagovdf), com a
hashtag #concursoeuamocerrado2021, para os participantes da categoria
comunidade em geral,
e #concursoeuamocerrado2021 e #parqueeducador, para os
estudantes do Projeto Parque Educador.
Na descrição da foto deve ser
informado o local em que a imagem foi feita, que pode ser em uma das seis
unidades de conservação onde ocorre o projeto: Parque Ecológico Sucupira
(Planaltina), Parque Ecológico Águas Claras, Parque Ecológico Três Meninas
(Samambaia), Parque Ecológico Saburo Onoyama (Taguatinga), Parque Ecológico do
Riacho Fundo e Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul).
Acesse aqui o edital : “Todo mês, nós definimos um tema de Educação Alimentar e Nutricional para ser trabalhado com as equipes dos restaurantes. Neste mês, o foco é a alimentação do cerrado. A ideia é falar sobre a importância da preservação do cerrado na garantia da segurança alimentar e nutricional” (Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social)
Segundo a secretária Mayara
Noronha Rocha, todos os servidores e funcionários das empresas que fornecem
alimentação dos restaurantes comunitários também foram orientados a produzir
murais com informações e curiosidades sobre os alimentos do cerrado.
“Todo mês, nós definimos um tema
de Educação Alimentar e Nutricional para ser trabalhado com as equipes dos
restaurantes. Neste mês, o foco é a alimentação do cerrado. A ideia é falar
sobre a importância da preservação do cerrado na garantia da segurança
alimentar e nutricional. São alimentos ricos em nutrientes que estão no nosso
dia a dia. É promover o resgate da alimentação regional”, destaca a gestora.