Estabelecimentos foram autuados por descumprimento de regras e
aglomeração. Com um público predominantemente de jovens, o bar interditado
por 24 horas pela força-tarefa do GDF, com apoio do MPDFT, estava com lotação
acima da capacidade, configurando aglomeração
De acordo
com os auditores da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito
Federal (DF Legal), embora não houvesse show no local, existiam pessoas além da
capacidade, o que configurava aglomeração. O público do estabelecimento era, em
sua maioria, de jovens.
Neste
primeiro dia de fiscalização, a força-tarefa teve a participação dos
secretários de Segurança Pública, Júlio Danilo e da DF Legal, Cristiano
Mangueira; do comandante da Polícia Militar do DF, Márcio Vasconcelos; e do
procurador do Ministério Público do Distrito Federal, José Eduardo Sabo; além
de fiscais, policiais militares, servidores da Vigilância Sanitária e militares
do Corpo de Bombeiros.
“Já no primeiro dia de atuação da força-tarefa, vamos verificar de forma
mais robusta se a população do Distrito Federal está colaborando e observando
as restrições previstas no decreto. O objetivo é evitar o índice de
contaminação pela covid-19. É preciso que todos tenham consciência que não
devemos nos aglomerar para não propiciar a própria contaminação e de outras
pessoas”, frisou o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo
O secretário de Segurança Pública e coordenador da
operação, Júlio Danilo, destacou a importância da ação integrada entre os
diversos órgãos do GDF. “Vamos verificar de forma mais robusta se a população
do Distrito Federal está colaborando e observando as restrições previstas no
decreto. O objetivo é evitar o índice de contaminação pela covid-19. É preciso
que todos tenham consciência que não devemos nos aglomerar para não propiciar a
própria contaminação e de outras pessoas”, frisou o secretário.
“A
preocupação do Ministério Público é fazer com que haja uma conscientização da
sociedade acerca do atual momento que se vive”, concluiu o coordenador da
força-tarefa do MPDFT, procurador José Eduardo Sabo
Antes de chegar ao estabelecimento que sofreu
interdição, a força-tarefa passou por três outros locais, no Sudoeste e no
Setor Gráfico. Em um deles, o Quintal da Tia Sandra, o DF Legal detectou uma
irregularidade, que era a invasão de área pública. Os responsáveis pelo local
foram obrigados a retirar a grade que ocupava a calçada.
O comandante da Polícia Militar disse que a
operação foi montada tendo como foco o cuidado com a população. “Esta ação está
acontecendo simultaneamente nos seis comandos da Polícia Militar com a mesma
integração dos órgãos envolvidos. Balizada no decreto e com acompanhamento do
Ministério Público vamos, em primeiro lugar, orientar e conscientizar a
população, assim como os comerciantes. A Polícia Militar fez um monitoramento
prévio de áreas que, de alguma forma, comunicaram que iam fazer algum tipo de
evento”, disse o coronel Vasconcelos.
O procurador José Eduardo Sabo, coordenador da força-tarefa do
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios para cumprimento das
medidas protetivas contra a covid-19, enfatizou a integração dos órgãos de
governo com o Ministério Público que, segundo ele, têm a responsabilidade de
acompanhar, pela Procuradoria do Cidadão, as condições não só da realização de
eventos, mas também de saúde pública e coletiva. “A preocupação do Ministério
Público é fazer com que haja uma conscientização da sociedade acerca do atual
momento que se vive”, conclui.