Igrejas reconhecem empenho do governo em atender demandas. Padres de
Taguatinga, Ceilândia e Samambaia se reúnem com governador para agradecer o
apoio ao segmento religioso
O governador Ibaneis Rocha participou de um café da manhã com dezenas de
padres de Taguatinga, Ceilândia e Samambaia, nesta sexta-feira (10). O encontro
foi no ginásio da Paróquia Sagrada Família, em Taguatinga Norte, e serviu para
o chefe do Executivo ouvir demandas e também agradecimentos.
Durante o encontro, líderes religiosos de igrejas do DF destacaram as
ações positivas do GDF destinadas às igrejas
Durante a reunião, foram lembradas medidas adotadas ao longo desta
gestão do GDF em benefício desse público. Entre os pedidos, destacaram-se
questões de regularização e ampliação das atividades nos terrenos das igrejas.
“Esse diálogo é importante, e esperamos poder evoluir nas nossas conversas e
demandas”, afirmou o padre Miguel Alon, da Paróquia Sagrada Família.
“Colocamos o governo à disposição, criamos um grande programa de
regularização, criamos a legislação necessária para seguir avançando. Estamos
de portas abertas para tratar com vocês” (Governador Ibaneis Rocha)
“A intenção foi sempre de colaborar”, disse o governador. “Notamos que
havia distanciamento entre o governo e as igrejas. Colocamos o governo à
disposição, criamos um grande programa de regularização e a legislação
necessária para seguir avançando. E, sem o apoio de vocês, não teríamos
conseguido superar a pandemia. O apoio das igrejas às famílias foi essencial;
sem vocês, teria sido muito mais difícil. Para tudo o que temos condições de
resolver, estamos de portas abertas para tratar com vocês.”
Regularização: Entre 2019 e 2021, o GDF, por meio da Terracap,
aprovou a regularização de 223 imóveis ocupados por igrejas e entidades
assistenciais. A celeridade nesse processo das ocupações se deve ao programa
Igreja Legal, lançado em 2019. A efeito de comparação, até 2018, foram
entregues 190 escrituras.
Outras medidas lembradas foram o decreto e a lei de 2020 que liberaram o
funcionamento das igrejas e templos durante a pandemia e as reconheceram como
atividades essenciais. “Eles [o GDF e as igrejas] ajudaram muito as famílias na
pandemia, na divulgação do combate à dengue, todo esse amparo a quem precisa”,
ressaltou o subsecretário de Assuntos Constitucionais da Casa Civil, Kildare
Meira.
O GDF também estabeleceu a moeda social como uma forma de as entidades
religiosas ou de assistência social regularizarem seus espaços. Ou seja, essas
instituições podem obter a Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) em troca da
execução de serviços gratuitos à comunidade.
Atendimento
familiar: Foi lembrado ainda que a atual
gestão possui uma Secretaria da Família e a Unidade de Assuntos Religiosos,
criada para atender às demandas desse público. Um dos projetos desenvolvidos
pela secretaria foi o SOS Família, com ações em oito regiões administrativas,
como Santa Maria, Recanto das Emas e Sol Nascente, beneficiando 1.100 famílias
com atendimento jurídico e de assistência social – disponibilizando assistência
de psicólogos, nutricionistas e dentistas.
Outro destaque foi a entrega da Praça da Bíblia, localizada na Vila São
José, em Brazlândia. Inaugurado em março deste ano, o espaço é dedicado a
eventos de natureza religiosa, como encontros ecumênicos, shows gospel, cultos,
feiras e outras atividades dedicadas ao tema.
Também reforçam a série de ações em benefício das entidades religiosas e
assistenciais o cadastro de templos religiosos para facilitar o reconhecimento
do direito à isenção ou não incidência tributária e o combate às dependências
químicas.
Agência Brasília – Fotos: Renato Alves – Governo do Distrito Federal
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RELIGIÃO