A exposição “120 córneas e
meridianos imaginários”, no Museu Nacional, é a primeira mostra individual da
artista brasiliense Azul Rodrigues, de 23 anos
As exposições, abertas na
sexta-feira (8), representam uma opção de passeio cultural em uma programação
de férias. “Receber o trabalho de Janet Vollebregt nesse momento de retomada do
convívio social é uma oportunidade de refletir sobre a sensibilidade, a
atenção, o acolhimento e o cuidado. Pelo olhar de Janet, o museu oferece um
espaço para se pensar sobre cura e nutrir a esperança por tempos melhores”,
adianta Sara Seilert, gerente do Museu da República.
“Vamos receber também o trabalho
de Azul Rodrigues, cuja exposição é um incentivo à produção local, para a gente
se abrir para uma artista em começo de trajetória” (Sara Seilert, gerente do
Museu da República)
Em um conjunto de mais de 30
trabalhos, que incluem esculturas, pinturas e instalações interativas, Janet
Vollebregt convida o público a refletir sobre autoconhecimento e autocura. “A
energia é um componente tão importante do nosso ser e, nesse mundo em que
usamos tanto a mente, nós nos esquecemos dela. Essa é minha paixão: comunicar o
invisível para as pessoas se reconectarem com isso”, explica a artista. (Totem
da artista holandesa Janet Vollebregt)
Também se destacam as duas
instalações na área externa do Museu da República: o Portal Sintonia e o Grande
Piercing. A primeira produz uma vibração em 258Hz, a frequência ideal para
acalmar e equilibrar, a segunda atua como um talismã de proteção e honra ao
espaço museológico
Na exposição, ela apresenta
experiências como a série Totens, um conjunto de esculturas em metal escovado
que simbolizam diferentes captadores de energia correspondentes aos sete chakras
do corpo, e a instalação Seja Consciente, onde o espectador se insere em um
ambiente formado por quartzos rosa e plantas naturais, vivenciando um processo
que atua diretamente nas emoções.
Também se destacam as duas
instalações na área externa do Museu da República: o Portal Sintonia e o Grande
Piercing. Enquanto a primeira produz uma vibração em 258Hz, a frequência ideal
para acalmar e equilibrar, a segunda funciona como uma joia que embeleza a
passarela de concreto projetada por Oscar Niemeyer e atua como um talismã de
proteção e honra ao espaço museológico.
Com 23 anos de idade, Azul
Rodrigues reúne, em “120 córneas e meridianos imaginários”, 60 desenhos e
vídeo-performances inéditos, onde expande sua experimentação em representações
de rostos, a partir de estudos de observação e exercícios de autorretrato.
“O Museu da República tem uma
importância na minha vida, para além da exposição, porque ele serviu como um
pilar, um guia na minha educação artística e na minha cidadania enquanto
brasiliense. E agora posso experienciar esse carinho em outra esfera, que é o
museu me dando essa primeira oportunidade, me maternando, e acho isso
incrível.”
Serviço: Exposições “Esférica”, de
Janet Vollebregt, e “120 córneas e meridianos imaginários”, de Azul
Rodrigues (*)→ Museu Nacional da República
(Setor Cultural Sul) (*)→ De 8 de julho a 28 de agosto (*)→ Visitação:
terça-feira a domingo, das 9h às 18h30 (*)→ Entrada gratuita